Trabalhadores da Higiene Urbana da Câmara de Lisboa em greve
Trabalhadores do setor da Higiene Urbana da Câmara Municipal de Lisboa (CML) vão estar em greve na terça-feira em protesto contra a rescisão, pela autarquia, de contratos com os cantoneiros, anunciou hoje o sindicato representativo.
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País Greve
Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa adianta que os motivos da greve de 24 horas se prendem com a rescisão de contrato com trabalhadores-cantoneiros que, em alguns casos, desempenhavam funções na higiene urbana há mais de um ano.
De acordo com o sindicato, a rescisão vem quebrar os compromissos que tinham sido assumidos pela autarquia no sentido de estes trabalhadores integrarem o mapa de pessoal do município.
"Em dezembro de 2018, a CML abriu concurso externo para esta atividade, face às enormes carências de pessoal, e decidiu realizar contratos de prestação de serviços (recibos verdes) com os trabalhadores candidatos ao referido procedimento concursal", é referido.
O sindicato adianta que alguns dos trabalhadores naquela situação estão a ser informados da rescisão do contrato.
"Trabalhadores estes que foram necessários durante mais de um ano, cumprindo sempre os seus deveres, não podendo agora ser dispensados e os seus direitos e expectativas negados", sublinha o sindicato.
Na nota, o sindicato diz repudiar "totalmente a prática" e "exorta a CML e o presidente da autarquia, Fernando Medina, a assumir uma resolução para este problema".
O sindicato indica ainda estar disponível para, em conjunto com o município, participar na resolução do problema.
A agência Lusa tentou sem sucesso, obter um comentário por parte da câmara.
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