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Investigadores da Nova identificam proteína que reduz Co2 na atmofera

Cientistas da Universidade Nova de Lisboa descobriram como funciona uma proteína que é capaz de retirar dióxido de carbono da atmosfera, uma função aperfeiçoada ao longo de milhões de anos que poderá agora ser catalisada.

Investigadores da Nova identificam proteína que reduz Co2 na atmofera
Notícias ao Minuto

13:49 - 07/03/20 por Lusa

País Universidade

"As plantas, os solos e os oceanos são alguns dos responsáveis por esta remoção, mas não são suficientes para atingir o objetivo" de atingir até 2050 a neutralidade de emissões na Europa, afirmou a investigadora Inês Cardoso Pereira, do Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier, que liderou o estudo com Maria João Romão, da Unidade de Ciências Biomoleculares Aplicadas da Faculdade de Ciências e Tecnologia.

Na investigação publicada na revista científica ACS Catalysis, descreve-se como os investigadores foram à procura de uma bactéria comum em solos e ambientes marinhos e no intestino humano, a Desulfovibrio vulgaris.

Este tipo de bactéria emprega enzimas que transformam o dióxido de carbono num combustível químico equivalente ao hidrogénio a que se chama formato.

A bactéria estudada pelas equipas da Universidade Nova é especialmente ativa nesta função de redução de dióxido de carbono e invulgarmente estável mesmo na presença de oxigénio.

"Perceber o funcionamento deste processo biológico com milhões de anos de evolução pode dar-nos a chave para o desenvolvimento de novas tecnologias que permitam a redução dos níveis atmosféricos de dióxido de carbono", referiu Inês Cardoso Pereira em comunicado da instituição de ensino superior.

O rumo da investigação será modificar a enzima estudada para a melhorar e poder introduzir no mercado.

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