Montijo? "Devem ser criadas condições para que a população se manifeste"
O presidente da Câmara Municipal de Alcochete emitiu, esta quinta-feira, um comunicado onde dá conta da posição do município sobre o Aeroporto Complementar de Lisboa.
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País Aeroporto
A Câmara Municipal de Alcochete emitiu, na manhã desta quinta-feira, uma nota onde presta esclarecimentos acerca da posição do município quanto ao Aeroporto Complementar de Lisboa. No comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, e que é assinado pelo autarca Fernando Pinto, é referido que este assunto "tem sofrido várias interpretações apontadas ao Executivo do nosso Município que muitas das vezes ou são distorcidas ou não correspondem integralmente à verdade".
"Considerando a importância nacional deste projeto", prossegue a nota, a Câmara "formalizou, em tempo útil, um Cadernos de Encargos que visa potenciar os aspectos positivos e mitigar os impactes negativos", que entregou "nos respetivos Ministérios."
Mais tarde, e por solicitação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Alcochete aprovou "condicionalmente, ao cumprimento do nosso Caderno de Encargos, o parecer que nos foi solicitado sobre o Projeto de Estudo de Impacte Ambiental e respectivas acessibilidades". O município sublinha que "mais uma vez, não esteve em causa a localização" do Aeroporto Complementar de Lisboa.
Após ter participado esta quinta-feira numa reunião com o primeiro-ministro, o autarca refere ainda que António Costa "começou por afirmar de forma inequívoca que o que está em causa não é a localização", mas sim "as condições necessárias para a implementação do presente projeto".
"Reforçámos a importância do nosso contributo sobre esta matéria contido no Caderno de Encargos anteriormente entregue e reafirmámos que, acima de qualquer interesse, estará sempre o nosso território e a população que representamos", afirma ainda o comunicado.
Este conclui frisando que "no futuro, se existir necessidade de nos pronunciarmos formalmente sobre a localização" do aeroporto, "entendemos que devem ser criadas as condições para que a nossa população possa manifestar a sua vontade que respeitaremos inequivocamente e disso demos nota ao Sr. Primeiro-Ministro."
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