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Covid-19: Escola Portuguesa de Macau poderá ajustar datas de exames

O presidente da Escola Portuguesa de Macau, sem aulas desde o início do mês devido ao novo coronavírus, disse hoje à Lusa que o Governo português está disponível para ajustar o calendário das provas dos exames nacionais.

Covid-19: Escola Portuguesa de Macau poderá ajustar datas de exames
Notícias ao Minuto

21:28 - 25/02/20 por Lusa

País Macau

"Foi discutida a possibilidade de os nossos alunos, caso não tenham tempo de se preparar para realizar a primeira fase dos exames nacionais, que começam no dia 15 de junho, poderem realizar a segunda fase, que começa a 21 de julho, equivalendo esta, para os nossos alunos, à primeira fase", disse à Lusa o presidente da direção da Escola Portuguesa de Macau (EPM), Manuel Peres Machado.

O responsável da EPM apontou ainda que, caso haja necessidade, os alunos que queiram fazer a segunda fase dos exames podem realizar as provas na época especial de exames, em agosto, explicou.

Manuel Peres Machado esteve reunido na semana passada com responsáveis da Direção Geral de Educação, Direção Geral de Administração Escolar, Júri Nacional de Exames e com o chefe de gabinete do secretário de Estado da Educação, com quem esta hipótese foi avançada.

"O Ministério da Educação está aberto a isto vir a acontecer, dada a situação que se vive em Macau, mas ainda nada foi decidido, porque ainda é desconhecida a data de abertura das aulas em Macau", explicou Manuel Peres Machado.

Todas as escolas do antigo território administrado por Portugal foram encerradas no dia 03 de fevereiro devido ao surto do novo coronavírus.

A data de abertura das escolas será dada com 15 dias de antecedência, informou o Governo de Macau.

"Como ainda nada foi dito, eu acredito que antes do dia 15 de março nada será iniciado", frisou o responsável da escola criada em 1998, que resultou da colaboração entre Portugal, Fundação Oriente e a Associação Promotora da Instrução dos Macaenses.

A tomada de decisão está também dependente dos professores das disciplinas de exame, que darão "o 'feedback' no sentido de perceber quanto tempo necessitam para superar as dificuldades que resultaram desta interrupção forçada", frisou.

Em cima da mesa, estão também previstas "aulas de apoio, aulas suplementares e algum eventual reajustamento de horário, [ou seja] compensar o tempo que foi perdido", acrescentou.

O responsável disse ainda que a EPM não tem previsto cancelar o período de férias da Páscoa.

O número de infetados com o coronavírus Covid-19 em Macau desceu para três após uma nova alta hospitalar anunciada hoje pelos Serviços de Saúde locais, em conferência de imprensa.

Dos 10 casos registados em Macau, este é o sétimo paciente a receber alta, continuando internadas outras três pessoas.

O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de 2.705 mortos e mais de 80 mil pessoas infetadas, de acordo com dados reportados até hoje, por cerca de 30 países.

Além de 2.665 mortos na China, onde o surto começou no final do ano, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França e Taiwan.

Em Portugal, já houve 14 casos suspeitos, que resultaram negativos após análises, estando um novo caso a ser avaliado.

O único caso conhecido de um português infetado pelo novo vírus é o de um tripulante de um navio de cruzeiros que está hospitalizado no Japão.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.

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