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Racismo no futebol: Autoridade instaurou 15 processos e baniu 3 adeptos

A Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) indica que instaurou processo contraordenacional a insultos racistas dirigidos a Moussa Marega e faz um balanço do último ano.

Racismo no futebol: Autoridade instaurou 15 processos e baniu 3 adeptos
Notícias ao Minuto

19:33 - 17/02/20 por Anabela Sousa Dantas

País APCVD

A Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) revelou esta segunda-feira que, em 2019, “registou 15 processos contraordenacionais, dos quais resultaram, até ao momento, a aplicação de três interdições de acesso a recinto desportivo”.

A APCVD, sublinhe-se, é um organismo governamental para prevenção e fiscalização do cumprimento do regime jurídico da segurança e combate ao racismo, à xenofobia e à intolerância nos espetáculos desportivos.

"No total, a APCVD já concluiu mais de meio milhar de processos, tendo decidido a aplicação da medida de interdição de acesso a recinto desportivo a quase uma centena de adeptos", lê-se no comunicado enviado às redações.

A autoridade faz este balanço numa comunicação onde anuncia também a instauração de um processo contraordenacional à situação registada no domingo no Estádio D. Afonso Henriques, em que o futebolista maliano Moussa Marega abandonou o jogo entre o FC Porto e o Vitória Sport Clube, aos 71 minutos, por estar a ser alvo de cânticos racistas.

“No âmbito das suas competências, a APCVD irá determinar responsabilidades que estejam em causa,  tendo em conta os insultos e discriminação racial de que foi alvo o jogador Moussa Marega”, escreve a nota.

O organismo sublinha, ainda, que, à luz da atual redação da lei, “atos desta natureza podem configurar coimas para os infratores que vão dos mil aos 10 mil euros”.

Recorde-se que também o Ministério Público instaurou um inquérito relacionado com os cânticos e insultos racistas dirigidos no domingo ao futebolista.

diretor nacional da PSP anunciou, no mesmo dia, que está analisar as imagens de videovigilância para que "rapidamente se consiga identificar o aparente elevado número de pessoas que participaram nos cânticos racistas".

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