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Gaia negoceia para que Metro do Porto gira corredores de metrobus

O presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia revelou hoje que está em negociações com o Ministério do Ambiente para que seja a Metro do Porto a gerir os corredores de metrobus que estão a nascer no concelho.

Gaia negoceia para que Metro do Porto gira corredores de metrobus
Notícias ao Minuto

16:13 - 17/02/20 por Lusa

País Gaia

"Conto, no próximo mês, fechar a negociação", disse Eduardo Vítor Rodrigues que falava aos jornalistas depois de uma reunião camarária, na qual, esta manhã, foram aprovadas expropriações na freguesia de Oliveira do Douro que visam a abertura de um corredor de metrobus na Avenida Vasco da Gama, Estada Nacional 222 (EN222).

O autarca garantiu que as expropriações estão a decorrer de forma "amigável", sendo que as nove parcelas que estiveram em causa na proposta de expropriação, hoje levada a discussão, custarão à câmara 17 mil euros, e contou que tem feito reuniões com a Metro do Porto e com o Ministério do Ambiente para discutir este projeto.

"A questão que se coloca no metrobus é: quem o vai gerir? A câmara faz a obra e, quanto muito, comparticipa a compra do material circulante, mas a câmara não gere autocarros. E a minha expectativa é que seja a Metro, porque o metrobus é um sucedâneo do metro, mas fora de carril. Isso também nos garantiria a generalização do modelo de bilhética", disse Vítor Rodrigues.

A obra na EN222 -- entre a avenida D. João II e os Arcos do Sardão -- está em fase de concurso e o autarca de Gaia conta vê-la no terreno "no espaço de um ano".

Em agosto de 2019, a Câmara de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, anunciou que ia lançar um concurso internacional para a construção da primeira fase do corredor metrobus.

O investimento anunciado era de cerca de 3,8 milhões de euros e, de acordo com comunicado da época, o projeto enquadrava-se "na requalificação e reordenação total daquela avenida [Avenida Vasco da Gama], um eixo viário municipal estruturante que liga diversas freguesias e se afigura como uma das vias mais importantes no panorama viário concelhio".

Hoje, Vítor Rodrigues voltou a defender que "em alguns casos, não é viável do ponto de vista financeiro fazer obra de metro sem destruir a envolvente", como diz ser o caso da EN222, razão pela qual quer implementar ali "uma solução mais leve e mais equilibrada".

O metrobus opera numa faixa de rodagem exclusiva, para evitar o congestionamento do trânsito, e inclui estações, veículos e sistemas inteligentes de tráfego num sistema integrado e flexível.

Depois do troço na EN222, seguir-se-á a extensão da solução até à rotunda de Avintes e, posteriormente, até Lever.

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