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Preventiva para suspeita de burla que se fazia passar por inspetora da PJ

Uma mulher de 43 anos foi presa preventivamente por suspeita de se ter feito passar por inspetora da Polícia Judiciária e ter cometido, na zona de Santarém, crimes de burla qualificada superiores a 50 mil euros.

Preventiva para suspeita de burla que se fazia passar por inspetora da PJ
Notícias ao Minuto

10:35 - 11/02/20 por Lusa

País PJ

Em comunicado, a Procuradoria da Comarca de Santarém afirma que a mulher, residente em Vila Nova de Gaia (distrito do Porto), foi presente na segunda-feira a primeiro interrogatório judicial, depois de ter sido detida na sequência de mandados de detenção emitidos pelo Ministério Público (MP) num inquérito que corre termos na secção do Cartaxo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Santarém.

Em 2017 e 2018, a "arguida engendrou um expediente que consistia em fazer-se passar por inspetora da Polícia Judiciária e afirmar conhecer pessoas ligadas a leilões de veículos apreendidos, o que a colocava em posição de adquirir veículos de marcas reputadas a baixo preço", refere a nota.

"Para credibilizar tal encenação, simulava, junto dos ofendidos, telefonemas com supostos agentes policiais, mormente da GNR, bem como era portadora de arma aparente", acrescenta.

A mulher convencia as vítimas, algumas residentes na área da comarca de Santarém, a entregarem-lhe quantias em dinheiro, "nem sempre elevadas, pela modéstia da condição de vida de algumas das pessoas a quem propunha facilitar o acesso a veículos que nunca existiram".

Numa situação, a arguida obteve 600 euros de uma vítima sob pretexto de que seria para pagar a um suposto advogado que trabalhava para a Polícia Judiciária (PJ) para defender os direitos da sua namorada num processo de insolvência, "o que não correspondia à verdade".

O Tribunal de instrução Criminal de Santarém aplicou a medida de coação de prisão preventiva, "mas com a possibilidade de conversão em obrigação de permanência na habitação, se vierem a ser reunidos os requisitos para o efeito", adianta o comunicado.

O inquérito prossegue na secção do Cartaxo do DIAP de Santarém, estando a investigação a cargo da Diretoria de Lisboa da Polícia Judiciária, cujos efetivos detiveram a arguida.

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