Rui Pinto: "Prolongada prisão" tem objetivo de "silenciar denúncias"
Pirata informático deixou mensagem no Twitter assegurando que "há ainda muita coisa que os portugueses merecem saber".
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País Rui Pinto
Rui Pinto 'regressou' esta quinta-feira ao Twitter para deixar mais uma mensagem. O pirata informático, que assumiu ser o denunciante do caso Luanda Leaks - que tem Isabel dos Santos no epicentro - escreveu: "Acho que os cidadãos portugueses já perceberam que a minha prolongada e desproporcional prisão preventiva tem como objetivo primordial silenciar as minhas denúncias e manter escândalos como o Luanda Leaks fechados a sete-chaves".
Para o hacker, "se dependesse da Polícia Judiciária e do Ministério Público português, estas informações nunca viriam a público, nem as autoridades angolanas alguma vez seriam informadas da existência destes dados".
Rui Pinto enumera ainda outros temas - Vistos Gold, ESCOM e BES Angola - referindo que "há ainda muita coisa que os portugueses merecem saber".
Rui Pinto, que se encontra preso preventivamente por suspeita de crime informático e tentativa de extorsão, já assumiu, segundo os seus advogados, a responsabilidade de ter entregue, no final de 2018, à Plataforma de Proteção de Denunciantes na África (PPLAAF), um disco rígido contendo todos os dados relacionados com as recentes revelações sobre a fortuna de Isabel dos Santos, sua família e todas as pessoas que podem estar envolvidos nas operações fraudulentas cometidas à custa do Estado angolano e, eventualmente, de outros países estrangeiros.
Em prisão preventiva desde 22 de março de 2019, Rui Pinto, de 30 anos, foi detido na Hungria e entregue às autoridades portuguesas, com base num mandado de detenção europeu, que apenas abrangia os acessos ilegais aos sistemas informáticos do Sporting e da Doyen, mas que depois viria a ser alargado a pedido das autoridades portuguesas.
— Rui Pinto (@RuiPinto_FL) January 30, 2020
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