Alegado cabecilha do assalto a Tancos foi libertado
João Paulino estava em prisão preventiva.
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País Tancos
João Paulino, o alegado cabecilha do assalto aos paióis militares de Tancos foi libertado, na tarde desta segunda-feira, avança a SIC Notícias.
O arguido terá saído, pelas 18h30, do estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária (PJ) acompanhado pelos advogados.
O principal suspeito de planear e executar o furtos de armas militares foi libertado por se ter esgotado o prazo máximo para estar em prisão preventiva.
Já à Lusa, o advogado do ex-fuzileiro, disse que o seu cliente ficou sujeito à medida de coação de apresentações periódicas às autoridades.
O ex-militar, que está acusado, entre outros crimes, de terrorismo, tráfico de armas e associação criminosa, estava detido há um ano e quatro meses.
Recorde-se que está a decorrer, neste momento, a fase de instrução do processo Tancos.
O processo tem 23 acusados, incluindo o ex-diretor nacional da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira, o ex-porta-voz da PJM Vasco Brazão e o ex-fuzileiro João Paulino, apontado como cabecilha do furto das armas, que respondem por um conjunto de crimes que incluem terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.
O caso do furto das armas em Tancos foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, tendo a alegada recuperação do material de guerra furtado ocorrido na região da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a PJM, em colaboração com elementos da GNR de Loulé.
[Notícia atualizada às 19h36]
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