"Este é um ataque político orquestrado e bem coordenado", insiste Isabel
Empresária angolana regressou esta sexta-feira ao Twitter para reagir às acusações do Luanda Leaks.
© Getty Images
País Luanda Leaks
Isabel dos Santos regressou, esta sexta-feira ao início da noite, à rede social Twitter onde voltou a defender-se das acusações de que tem sido alvo principal após a divulgação das investigações do Luanda Leaks. "As alegações que são feitas contra mim nos últimos dias são extremamente enganadoras e falsas", começa por referir.
"Este é um ataque político muito concentrado, orquestrado e bem coordenado. Contratei advogados para tomarem ação contra estes relatos difamatórios", acrescenta a empresária angolana.
A filha do ex-presidente de Angola José Eduardo dos Santos já tinha, esta quinta-feira, enviado um comunicado à Reuters em que fazia a sua defesa.
"Sempre operei dentro da lei e todas as minhas transações comerciais foram aprovadas por advogados, bancos, auditores e reguladores", disse à agência de notícias.
The allegations which have been made against me over the last few days are extremely misleading and untrueThis is a very concentrated, orchestrated and well-coordinated political attackI have engaged lawyers to take action against inaccurate defamatory reports and allegations
— Isabel Dos Santos (@isabelaangola) January 24, 2020
A empresária foi constituída arguida pela Procuradoria-Geral da República de Angola por alegada má gestão e desvio de fundos durante a passagem pela petrolífera estatal Sonangol.
O procurador-geral da República de Angola, Hélder Pitta Grós, afirmou hoje que a justiça quer esgotar todos os procedimentos para notificar Isabel dos Santos antes de pedir um mandado internacional de captura.
"Primeiro vamos esgotar a possibilidade de notificá-la: se não for em Portugal será no Reino Unido [onde também tem residência]. Vamos esgotar essas possibilidades para depois podermos avaliar a aplicação de outra medida", disse Pitta Grós, em entrevista à agência Lusa.
Isabel dos Santos vai retirar-se do capital da Efacec de forma definitiva e, com ela, retiram-se também Mário Leite da Silva e Jorge Brito Pereira, que tinham também cargos na empresa. A empresária já tinha saído da estrutura do EuroBic, onde era acionista de 42,5% do banco, detendo a maior 'fatia' entre os detentores de participações sociais.
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