Coronel Vieira "vai dizer toda a verdade e assumir responsabilidades"
O ex-diretor da Polícia Judiciária Militar, acusado de associação criminosa e tráfico e mediação de armas no processo de Tancos, é esta terça-feira interrogado pelo juiz na fase instrutória.
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País Tancos
O coronel Luís Vieira, ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) acusado de associação criminosa e tráfico e mediação de armas no processo de Tancos, é esta terça-feira interrogado pelo juiz na fase instrutória.
À chegada ao Tribunal de Monsanto, em Lisboa, perante os jornalistas, o arguido ficou calado. Já o advogado de Defesa Rui Baleizão disse que o coronel está "sereno" e "à vontade para dizer toda a verdade e, mais, assumir as suas responsabilidades".
"Ele hoje está perfeitamente sereno, vai responder a todas as questões, vai falar tudo o que sabe e, na continuidade de tudo o que aconteceu ontem, espero que, efetivamente, se comece a fazer verdade", disse Rui Baleizão.
O advogado de Defesa diz ainda que "não há factos que provem que o arguido [Luís Vieira] tenha cometido esse tipo de crimes". Contudo, salienta, isso não quer dizer que o ex-diretor da PJM "não tenha responsabilidade nenhuma", e é isso que será apurado pelo juiz.
Recorde-se que caso de Tancos envolve 23 acusados, incluindo Azeredo Lopes, ex-ministro da defesa do primeiro Governo de António Costa e que se demitiu na sequência do caso, Luís Vieira, o ex-porta-voz da instituição militar Vasco Brazão e vários militares da GNR, que estão acusados de um conjunto de crimes que vão desde terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação até falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.
[Notícia em atualização]
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