Trabalhos de limpeza em Machico serão "morosos"

O vice-presidente do Serviço Regional de Protecção Civil da Madeira disse que todo o dispositivo está hoje no terreno para repor a normalidade face aos prejuízos causados pela chuva na madrugada de sexta-feira, mas os trabalhos vão ser "morosos".

madeira, mau tempo

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Lusa
30/11/2013 11:28 ‧ 30/11/2013 por Lusa

País

Proteção Civil

"O dispositivo está no terreno a trabalhar para repor a normalidade", afirmou hoje de manhã Pedro Barbosa à agência Lusa.

O responsável acrescentou que a Via Expresso, a principal ligação viária que esteve encerrada, "já está transitável, mas de forma condicionada".

"Há uma série de estradas que ainda estão condicionadas e as limpezas vão ser morosas, devido à grande quantidade de terra e pedras que estão ali depositadas", salientou.

Pedro Barbosa referiu que "continua a chover" hoje nesta zona da ilha da Madeira, mas a quantidade que caiu durante noite "não tem comparação com a da madrugada de sexta-feira e foi aceitável".

"Continua a chover, mas as previsões não apontam no sentido de aumentar a preocupação", sublinhou.

Em relação à situação específica na freguesia do Porto da Cruz, uma das zonas mais afetadas pelo temporal, o responsável afirmou que "todos os trabalhos de reabilitação prosseguem, mas serão mais prolongados".

Pedro Barbosa atestou que continua atual a informação no sítio do SRPC que diz estarem encerradas as estradas regionais 110 (entre o Santo da Serra e a Portela e entre a Portela e o Porto da Cruz - centro) e a 105 que liga a Encumeada ao Lombo do Mouro (oeste da Madeira).

Condicionadas estão as 103 (entre a ER 217 e as Cruzinhas) e a 217 em São Roque do Faial, além da 220 na Falca (São Vicente) e a 221 que liga o Seixal e o Chão da Ribeira (Porto Moniz), na qual o trânsito está interdito a viaturas pesadas.

A forte precipitação que caiu na madrugada de sexta-feira na Madeira afetou sobretudo as freguesias do Porto da Cruz e Santo da Serra, em Machico, bem como algumas zonas do concelho de Santa Cruz.

Segundo o Governo Regional da Madeira, a intempérie provocou cinco feridos ligeiros, avultados prejuízos materiais, danificou seis habitações, deslizamentos de terras, inundações, galgamento de leitos de ribeiras, encerramentos de estradas (Via Expresso, regionais e municipais), destruição de propriedades agrícolas, danificando ainda as redes de água, esgotos e abastecimento de energia.

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