Segundo uma nota da Cáritas Portuguesa publicada na sua página na Internet, "o Iémen encontra-se em guerra há cinco anos, tendo o país mergulhado numa das maiores crises humanitárias mundiais. Mais de 100.000 pessoas perderam a vida desde o início dos confrontos".
"A guerra civil entre o grupo étnico Houthi e os apoiantes do governo de Abdrabbuh Mansour Hadi, levou a que o Governo solicitasse o apoio da Arábia Saudita para levar a cabo ataques aéreos contra os Houthi, o que teve consequências devastadoras para a população em geral. Mais de 20.000 pessoas foram mortas nestes ataques. Além de ser um dos países mais pobres do mundo, atualmente duas em cada três pessoas do Iémen necessitam de ajuda humanitária de emergência", acrescenta a Cáritas.
De acordo com a nota, "o trabalho desenvolvido em parceria com a CAFOD inclui apoio alimentar e nutricional para mães e bebés, alimentação para famílias em situação de fome, água e saneamento e clínicas médicas móveis".
"A falta de dinheiro no país tem tido um forte impacto na vida das populações, impedindo-as de adquirir bens essenciais. Este apoio monetário [30 mil euros] permitiu que as famílias parassem de vender os próprios bens ou de reduzir o número de refeições diárias, dando-lhes mais poder de compra. A maior parte destas famílias inclui crianças que sofrem de malnutrição severa ou aguda, e o projeto permite que o seu estado nutricional melhore", acrescentou a Cáritas Portuguesa.