Segundo fontes dos bombeiros, há ainda registo da cobertura de um armazém que foi arrancada pelo vento em Apúlia, Esposende, e que acabou por ir parar ao cemitério local, danificando jazigos e sepulturas.
Em Ponte, Guimarães, o vento arrancou o telhado de uma habitação, tendo as chapas de zinco ido cair em cima de uma outra casa, causando estragos "consideráveis".
Atingidas pelos destroços foram ainda algumas viaturas.
A vila de Joane, em Famalicão, ficou durante horas às escuras, depois de o vento ter literalmente vergado alguns postes de média tensão.
Em Arentim, Braga, as placas da cobertura do salão paroquial também não resistiram, tendo sido arrancadas pelo vento.
Em Vila Verde, há registo de duas casas atingidas por árvores de grande porte que também não resistiram à força do vento.
De resto, a queda de árvores constitui, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), o "grosso" das ocorrências.
Só entre as 00:00 e as 09:00 de hoje, aquele CDOS tinha registado 218 ocorrências relacionadas com o mau tempo, entre as quais 172 quedas de árvores.
Ao longo do dia, já se registaram "mais algumas dezenas" de quedas de árvores.
A partir do início da tarde, começaram a prevalecer as inundações, resultantes da precipitação intensa.
Em Braga, algumas das inundações registaram-se no parque de estacionamento do centro comercial Braga Parque e em alguns viadutos, designadamente na variante da cidade.