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Desmantelada em Almeirim farmácia online que vendia medicamentos ilegais

A GNR desmantelou, em Almeirim, uma farmácia 'online' por venda de medicamentos ilegais, tendo identificado um casal suspeito de fraude sobre mercadorias, violação de exclusivo de patente, contrafação, corrupção de substâncias alimentares ou medicamentosas e fraude fiscal.

Desmantelada em Almeirim farmácia online que vendia medicamentos ilegais
Notícias ao Minuto

17:37 - 18/12/19 por Lusa

País GNR

Em comunicado divulgado hoje, o Comando Territorial de Santarém da GNR afirma que na operação, realizada na passada segunda-feira em colaboração com a Autoridade Tributária e Aduaneira e o Infarmed, apreendeu 2.100 comprimidos, 19 cremes e géis para potenciar a 'performance sexual', duas máquinas e um molde para fabricar blisters, uma impressora de estampagem e colagem de rótulos, cerca de 4.000 embalagens para acondicionar comprimidos, 940 euros, documentos relativos a faturação e recebimento de quantias monetárias, e diversos vales de dinheiro e cheques à ordem do suspeito.

Os elementos do Núcleo de Investigação Criminal de Santarém identificaram um homem de 44 anos e uma mulher de 41, que foram constituídos arguidos, na sequência de uma investigação que decorreu durante cerca de seis meses.

Nessa investigação, "apurou-se que o casal importava e vendia fármacos ilegalmente, não certificados pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), assim como artigos estimuladores da libido e potenciadores sexuais", afirma a nota.

Está ainda "a ser apurada a suspeita de que pudessem fabricar os próprios medicamentos, que depois vendiam através da internet e que são de composição desconhecida, o que poderia colocar em causa a saúde pública", acrescenta.

Na operação, que contou ainda com a participação do Núcleo Técnico Pericial do Comando Territorial de Coimbra, foi desmantelada toda a empresa, através da apreensão de diverso material.

A farmácia 'online' não estava registada, "estimando-se que tenha existido evasão fiscal na ordem de 250 mil euros desde 2014".

Foi realizada uma busca domiciliária, quatro buscas em veículos, uma busca em apartado de correio e outra em plataforma digital, acrescenta o comunicado.

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