Câmara de Valongo considera "inadmissível aumento da criminalidade"
A Câmara de Valongo considerou hoje "inadmissível o aumento da criminalidade que se tem registado nas cidades de Valongo e de Ermesinde" numa reação à série de assaltos que atingiram vários estabelecimentos desde o início de dezembro.
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País Assalto
Em resposta ao pedido de reação da Lusa, o presidente da autarquia, o socialista José Manuel Ribeiro argumentou que a "segurança pública não é da competência das câmaras municipais", mas que, mesmo assim, foram feitas diligências junto da tutela e das forças policiais.
"É inadmissível o aumento da criminalidade que se tem registado nas cidades de Valongo e de Ermesinde. Já manifestámos por diversas vezes a nossa preocupação e temos vindo a exigir junto das autoridades competentes (PSP, Polícia Judiciária e Ministério da Administração Interna) esclarecimentos e reforços de meios, para garantir a segurança das nossas populações", lê-se na reação do autarca.
Vários estabelecimentos do centro de Valongo foram assaltados nos últimos dias, relataram à Lusa os donos, enumerando roubos de tabaco, bebidas alcoólicas, dinheiro, café e computadores, bem como houve danos materiais.
Em declarações à Lusa PSP/Porto informou ter registo de dois dos assaltos ocorridos desde o início de dezembro, admitindo que os outros possam ainda estar em processo de participação.
"Sabemos que foram assaltados dois cafés, um na noite de 03 para 04 de dezembro e outro no dia 08 de dezembro, e que em ambos foram roubados centenas de maços de tabaco", afirmou a fonte da PSP.
Admitindo a existência dos demais roubos denunciados, a PSP admite a hipótese "de os mesmos ainda não terem sido participados", anunciando que os casos reportados "já se encontram a ser investigados".
A propósito da "onda de assaltos" que a população "possa sentir estar a ocorrer na cidade", a fonte policial indicou ter sido registada pela PSP "uma diminuição da criminalidade participada de 16%", relativamente aos dados apurados em 2018 na cidade.
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