CDS. Moção "Direita Autêntica" admite "possibilidade de candidatura"
Os primeiros subscritores da moção "Direita Autêntica", Nuno Melo e Telmo Correia, admitiram hoje, pela primeira vez de forma clara, "a possibilidade de uma candidatura própria" ao congresso do CDS, em janeiro de 2020.
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Política CDS
Num comunicado hoje divulgado, os dois dos subscritores, Nuno Melo e Telmo Correia, reafirmam que a moção "não exclui nenhum cenário, incluindo a possibilidade de uma candidatura própria", acrescentam que "a eleição de delegados [ao congresso] foi um sinal animador", mas não revelam quem poderá ser.
"Queremos começar pelo debate de ideias que já estamos a promover com sessões públicas", justificou.
No mesmo texto, os subscritores desafiaram hoje os candidatos à liderança para se "construir" uma "plataforma mais ampla" de unidade e evitar um partido "balcanizado" no próximo congresso.
"Afigura-se como essencial, do nosso ponto de vista, evitar uma excessiva fragmentação do partido. Um CDS balcanizado terá maior dificuldade em fazer a afirmação que é necessária" após o congresso, lê-se num comunicado assinado pelos dois deputados, Nuno Melo, no Parlamento Europeu, e Telmo Correia, na Assembleia da República.
A líder do CDS, Assunção Cristas, anunciou a saída do cargo de presidente do partido em 06 de outubro, na noite das legislativas em que os centristas passaram de 18 para cinco deputados, com 4,2% dos votos.
Até ao momento, há pelo menos quatro candidaturas anunciadas -- João Almeida, deputado e porta-voz do partido, Filipe Lobo d'Ávila, antigo deputado que criou um grupo crítico da ainda liderança, Juntos pelo Futuro, Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM), e Carlos Meira, ex-líder da concelhia de Viana do Castelo.
O líder da Juventude Popular (JP), Francisco Rodrigues dos Santos, a exemplo dos restantes, também anunciou uma moção de estratégia e admitiu, em meados de outubro, que poderá concorrer.
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