Fado é "a expressão mais genuína da cultura" para Cavaco
O Presidente da República definiu hoje o fado como "a expressão mais genuína da cultura portuguesa", enaltecendo o papel dos fadistas "mais antigos", que mantiveram viva a chama do fado em tempos mais difíceis do que os de hoje.
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País Identidade
"O fado é um elemento marcante da nossa cultura, da cultura portuguesa, porque o fado é talvez um dos elementos que melhor define a alma do nosso povo e seja o fado tocado ou cantado, nos becos ou nas vielas de Lisboa, ou nas casas de fado ou nos palcos nacionais ou internacionais, ele aparece-nos sempre como a expressão mais genuína da cultura portuguesa, da maneira de ser português", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva.
Numa curta intervenção na cerimónia em que condecorou, com a comenda da Ordem do Infante, os fadistas Argentina Santos e Vicente da Câmara, e o guitarrista e compositor de fado Carlos Gonçalves, Cavaco Silva sublinhou a importância de não esquecer os "mais antigos".
"Aqueles que, em tempos que eram bem mais difíceis do que hoje, mantiveram viva a chama do fado, cantaram o fado, ajudaram a que ele fosse conhecido pelos nossos concidadãos e que os portugueses admirassem todos aqueles que cantassem o fado", lembrou.
O Presidente da República não deixou, contudo, de fazer referência à nova geração de fadistas que projeta o fado "para além" das fronteiras portuguesas.
Cavaco Silva assinalou ainda que hoje passam precisamente dois anos sobre a decisão da UNESCO de incluir o fado na lista de Património Imaterial da Humanidade.
"Não esquecemos essa decisão da UNESCO, a projeção internacional do Fado que foi reforçada com essa decisão, enche-nos de orgulho", sublinhou.
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