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"Confirma-se greve a 2 e 3 de dezembro", avisa Fenprof

Justificando que o Ministério da Educação "não transfere verbas" e "mantendo-se em atraso os salários nos colégios de Educação Especial", mantém-se a greve nos próximos dias 2 e 3 de dezembro.

"Confirma-se greve a 2 e 3 de dezembro", avisa Fenprof
Notícias ao Minuto

13:12 - 29/11/19 por Ana Lemos com Lusa

País FENPROF

Os professores dos colégios de Educação  Especial "estão a trabalhar sem receber e, por isso, estarão em greve nos dias 2 e 3 de dezembro (próxima segunda e terça-feira)".

"Este atraso", justifica a Fenprof, "tem sido justificado pelas direções dos colégios com facto de o Ministério da Educação ainda não ter transferido qualquer verba, como era sua obrigação e preveem os contratos estabelecidos com estes colégios".

Lembra a Fenprof que "os alunos que frequentam estes colégios são oriundos de escolas públicas e só por proposta destas, face à impossibilidade de resposta às necessidades especiais dos alunos, eles podem -  [de forma] transitória ou permanentemente, frequentar os colégios, o que torna ainda mais forte a obrigação do Estado Português em relação ao financiamento sem atraso".

O documento não refere, no entanto, quantos professores são afetados pela situação, nem quantos colégios. A Lusa tentou contactar a Fenprof para mais esclarecimentos e questionou o Ministério da Educação, aguardando resposta.

O comunicado da Fenprof refere ainda que a frequência das crianças com necessidades educativas especiais nestes colégios acontece por proposta das escolas públicas, nas quais têm origem, mas que "face à impossibilidade de resposta às necessidades especiais dos alunos" estes podem, "transitória ou permanentemente, frequentar os colégios".

Para a federação sindical este facto "torna ainda mais forte a obrigação do Estado Português em relação ao financiamento sem atraso".

Para segunda-feira, primeiro dia da greve, a Fenprof agendou um encontro com jornalistas em frente de um dos colégios de ensino especial, o Externato Alfred Binet em Lisboa, com a presença do secretário-geral, Mário Nogueira, e de um professor com salários em atraso desde setembro.

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