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Alcochete. Juíza alerta que está "farta" de incidentes com arguidos

A juíza que preside a sessão de julgamento do processo de Alcochete fez uma advertência aos arguidos.

Alcochete. Juíza alerta que está "farta" de incidentes com arguidos
Notícias ao Minuto

11:41 - 28/11/19 por Filipa Matias Pereira

País Alcochete

Arranca esta quinta-feira o sexto dia de julgamento do caso de Alcochete. A juíza, antes de dar início à sessão, fez uma advertência dirigida aos arguidos que estão em prisão domiciliária.

Sílvia Pires mostrou-se "farta" dos incidentes "de maior e menor gravidade" que lhe têm sido reportados, como revela a TVI24. Relembrou a magistrada a "gravidade dos factos que estão a ser julgados e a gravidade das penas em causa", pelo que "o agravamento é a prisão preventiva", avisou.

Na terça-feira, recorde-se, Domingos Monteiro, um dos arguidos do processo, foi levado pela PSP para a esquadra por desobediência. A estação de Queluz diz ainda saber que têm sido registadas várias queixas relativas ao comportamento dos arguidos nas imediações do tribunal. Aliás, um deles foi apanhado com haxixe na revista que é feita à entrada do tribunal.

De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), recorde-se, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na academia do clube, a 15 de maio de 2018, por elementos do grupo organizado de adeptos da claque Juventude Leonina e do subgrupo Casuais (Casuals), que agrediram técnicos, jogadores e 'staff'.

Bruno de Carvalho, à data presidente do clube, Mustafá, líder da Juventude Leonina, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos do Sporting, estão acusados, como autores morais, de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.

Os três arguidos respondem ainda por um crime de detenção de arma proibida agravado e Mustafá também por um crime de tráfico de estupefacientes. Aos arguidos que participaram diretamente no ataque à academia, o MP imputa-lhes a coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo. 

Estes 41 arguidos vão responder ainda por dois crimes de dano com violência, por um crime de detenção de arma proibida agravado e por um crime de introdução em lugar vedado ao público.

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