Futuro Centro de Paralisia Cerebral quer ser espaço de cidadania ativa
O futuro Centro de Paralisia Cerebral de São Miguel, orçado em quatro milhões de euros, pretende ser um espaço que garanta uma "cidadania ativa" aos seus integrantes, valorizaram hoje o Governo Regional e a instituição.
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País São Miguel
"O espaço físico onde nos encontramos hoje é já de tal forma exíguo que só não constitui uma barreira devido à grande motivação de todos os que aqui trabalham", destacou a presidente da direção da instituição, Teresa Mano.
A responsável e a equipa do centro receberam hoje, no ainda atual centro de paralisia cerebral, a visita do Governo dos Açores, que termina uma visita de três dias pela ilha de São Miguel.
O novo espaço, cujo projeto foi apresentado aos governantes, vai permitir uma "atuação de âmbito regional", que visa assegurar aos portadores de paralisia cerebral e situações neurológicas afins "cuidados de saúde e de reabilitação amplamente reconhecidos como indispensáveis para uma boa qualidade de vida", valorizou a secretária regional da Solidariedade Social.
"Neste processo, o que nos moveu verdadeiramente foi o compromisso assumido de assegurar uma resposta à condição das pessoas com paralisia cerebral, promovendo, sobretudo, a dignidade de uma cidadania participada e cada vez mais efetiva", acrescentou Andreia Cardoso.
O Centro de Paralisia Cerebral irá contar com cinco valências distintas, nomeadamente um centro de atividades ocupacionais para 30 utentes, uma unidade destinada à intervenção precoce para 16 utentes, um lar residencial com capacidade para 16 utentes, com espaços destinados a descanso do cuidador, apoio em regime de ambulatório para seguimento e um centro de atividades de tempos livres com capacidade para 10 utentes.
Antes da visita ao espaço, o chefe do executivo regional, Vasco Cordeiro, marcou presença numa cerimónia de atribuição de apoios para a recuperação de habitação degradada e na assinatura de acordos com juntas de freguesia e Instituições Particulares de Solidariedade Social.
"Esta é uma das medidas que concretiza um determinado sentido de Região, um determinado sentido daquela que deve ser a atuação dos poderes públicos, uma vez que corresponde a uma opção política de afetar recursos de todos os açorianos a estas políticas de habitação", afirmou Vasco Cordeiro na ocasião, falando na freguesia dos Ginetes, no concelho de Ponta Delgada.
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