BE quer lista de serviços públicos com amianto e recusa "visão alarmista"
Catarina Martins visitou escola em Loures que ainda contém estruturas com amianto.
© Global Imagens
Política Catarina Martins
Catarina Martins visitou, esta quarta-feira de manhã, a Escola EB 2,3 Gaspar Correia, em Loures, que ainda contém estruturas com amianto. O Bloco de Esquerda garante que é necessário "alterar a lei".
A proposta do BE é alterá-la para que "o levantamento nos serviços públicos e nas escolas não esteja só relacionado com as placas de fibrocimento" e "que seja pública para toda a gente a lista de serviços públicos em que exista amianto e a calendarização das obras e das intervenções".
Catarina Martins ressalva que no partido não há "uma visão alarmista" desta questão. Estas alterações - e ficando a conhecer os "casos que possam esperar e em que há segurança" - fazem também com que as pessoas os conheçam e "não haja falsos alarmismos".
"Esta alteração à lei, parece-nos, é a forma de conseguirmos que finalmente as várias recomendações e promessas sejam cumpridas e haja verdadeiramente intervenção nas escolas", concluiu a coordenadora do Bloco de Esquerda.
De lembrar que o BE quer alterar a lei para que a lista dos edifícios públicos com amianto seja atualizada, pretendendo ainda que passe a ser obrigatória a divulgação do calendário para as monitorizações e para a remoção de amianto.
Em entrevista à Agência Lusa, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, recusou revelar quantas escolas ainda têm amianto.
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