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Invasão de Alcochete. Crime de "terrorismo é um disparate jurídico"

Advogado de quatro dos 44 arguidos, Aníbal Pinto, falou com os jornalistas no final da sessão da manhã do julgamento dos factos ocorridos em maio passado na Academia do Sporting, em Alcochete.

Invasão de Alcochete. Crime de "terrorismo é um disparate jurídico"
Notícias ao Minuto

13:15 - 19/11/19 por Notícias Ao Minuto

País Alcochete

O julgamento do chamado caso Alcochete arrancou segunda-feira no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, e hoje foi dia de continuar a ouvir testemunhas, mais precisamente os militares da GNR que estiveram na Academia do Sporting, naquela tarde.

À saída para a pausa de almoço, o advogado Aníbal Pinto defendeu que "poderia ter algum interesse, não a reconstituição [do crime], mas sim a visita ao local", comentando a sugestão do arguido e ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho.

O advogado de quatro dos 44 arguidos confessou, porém, que "não tem grande interesse nisso", tendo em conta aqueles que são os interesses dos seus clientes.

Quanto ao julgamento no geral, Aníbal Pinto não tem dúvidas de que este "julgamento vai ter uma discussão muito mais de Direito do que de factos".

"A grande questão vai ser a qualificação de quem fez o que, como fez, por que fez... vamos ter uma grande discussão sobre o alegado terrorismo e continuo a dizer que isso é um disparate jurídico", rematou.

Bastante mais contido nas palavras foi o advogado de Bruno de Carvalho. Miguel Fonseca limitou-se a congratular o facto de o militar da GNR chamado hoje a testemunhar "não ter mentido".

"Fez o que é suposto fazer", enalteceu, recusando-se a tecer mais comentários e atirando esclarecimentos para o final da tarde.

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