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Gémeas da Amadora continuam em casa de acolhimento. Avó critica decisão

O Tribunal de Família e Menores da Amadora decidiu, esta sexta-feira, manter numa casa de acolhimento temporário as gémeas retiradas aos pais, em agosto deste ano, com quem viviam numa garagem sem condições.

Gémeas da Amadora continuam em casa de acolhimento. Avó critica decisão

© Global Imagens

Noticias ao Minuto
15/11/2019 23:40 ‧ há 5 anos por Noticias ao Minuto

País

Amadora

O tribunal rejeitou a avó das gémeas da Amadora, residente no Brasil, como candidata à guarda das crianças institucionalizadas há três meses. Em entrevista ao programa da RTP, Sexta às 9, a familiar considerou que Portugal está a cometer um erro e a comprometer o futuro das duas crianças, de 11 anos.

"Fiquei desapontada porque acho que a questão seria resolvida mais rapidamente", começou por dizer a avó materna das gémeas, Maria Luiza dos Santos através de uma videochamada no Skype.  

Confrontada com a intenção, manifestada em tribunal, pelos pais biológicos das gémeas em encontrarem condições para voltarem a ter a guarda das filhas, a avó mostrou-se a favor se as crianças fossem bem tratadas. Contudo, a familiar deixou a questão: "Se não cuidou até agora, por que é que agora vai ser diferente?"

No Brasil, os familiares maternos garantem ter condições financeiras e apelam ao regresso da mãe das gémeas à sua terra Natal com as duas menores. 

"O Estado português falhou e continua a falhar", concluiu a avó. 

É de recordar que o Ministério Público (MP) tentou, em 2017, localizar os pais e as gémeas que viveram anos em condições deploráveis numa garagem na Amadora, sem frequentar a escola, tendo recorrido à PSP, Segurança Social e à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares. Contudo, não foi possível saber do paradeiro da família, facto que impediu que "fosse desencadeado qualquer procedimento tendente à remoção de eventual perigo a que as crianças estivessem sujeitas", explicou em 22 de agosto a PGR, em resposta à Lusa.

Em julho, e depois de terem chegado ao conhecimento do MP novos elementos, incluindo a localização da família, foi instaurado um processo de promoção e proteção das crianças que acabaram por ser retiradas aos pais e colocadas numa casa de acolhimento temporário, na qual vão permanecer. O MP instaurou também um inquérito no qual se investigam "factos suscetíveis de integrarem crimes de violência doméstica".

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