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Portugal quer "linhas direitas" para a governação mundial dos oceanos

O ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, pediu hoje "linhas direitas" para a governação dos oceanos, tendo como objetivo também maior partilha científica.

Portugal quer "linhas direitas" para a governação mundial dos oceanos
Notícias ao Minuto

23:01 - 14/11/19 por Lusa

País Ministro

"Era importantíssimo que a governação seguisse linhas direitas e não tortuosas e que se aceitasse pontos comuns para a governação global dos oceanos. Aspetos como a reflorestação é um deles, assim como a proteção das zonas costeiras", afirmou Ricardo Serrão Santos, ministro do Mar, em declarações aos jornalistas.

O governante português esteve hoje em Paris, capital francesa, para preparar a Conferência dos Oceanos da ONU que vai decorrer em Portugal no próximo.

Esta foi a sua primeira deslocação ao estrangeiro para abrir oficialmente um evento promovido pela Comissão Oceanográfica Intergovernamental durante a Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, em inglês), que decorre até 27 de novembro em Paris.

Um dos motes desta visita é a preparação da Conferência dos Oceanos da Organização das Nações Unidas que vai acontecer em junho de 2020 e que quer estabelecer os compromissos entre todos os países no que diz respeito à preservação dos oceanos.

"Precisamos de um compromisso para a partilha de dados, para que haja uma transferência de tecnologia para os países em vias de desenvolvimento e uma cooperação internacional a nível científico", enumerou o ministro.

Segundo Ricardo Serrão Santos, a Conferência dos Oceanos será uma iniciativa que vai ligar a ciência, a sociedade e o poder político.

"Os políticos são essenciais nisto, porque nenhuma ciência vai salvar o planeta se não houver boa governação", considerou.

Para Ricardo Serrão Santos, os oceanos estão em crise e são a salvaguarda do clima.

"Há grande conhecimento dos oceanos, mas os oceanos estão em mudança e em crise. (...) Se não resolvermos as questões dos oceanos e não inovarmos, estaremos numa situação dramática a partir de 2030", acrescentou o ministro português.

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