Matthias Schmelz, um magnata que fez fortuna através dos aspiradores Rainbow, está a ser investigado há meses pela Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa - em articulação com o Ministério Público - por suspeitas de recurso à prostituição de menores e lenocínio de menores, avança a TVI24.
Os alegados crimes terão ocorrido na casa de luxo que o milionário detém em Cascais. Matthias Schmelz, é indicado, levaria raparigas menores - de classes média e média alta - para orgias nesta habitação.
As jovens, de 16 e 17 anos, continua o canal de Queluz, seriam recrutadas à porta de escolas em Lisboa - onde Schmelz as iria buscar em carros topo de gama - e contactadas através da aplicação de mensagens WhatsApp. Receberiam 500 euros cada para participarem.
As alegadas orgias ocorreriam após as aulas, existindo uma recrutadora que teria uma relação privilegiada com Schmelz.
A Procuradoria-Geral da República confirmou o inquérito à TVI24. Ao canal, o magnata desmente qualquer crime.
O caso foi conhecido pelas autoridades após um assalto à moradia em março. Schmelz não estaria em Portugal e terá deixado a casa ao cuidado de uma jovem de 18 anos. Esta recebeu amigos em casa e acabaram a ser vítimas de sequestro.
O crime, revela também o canal, terá sido 'encomendado' por outra jovem que conhecia a casa e que viu no seu interior bens de valor. A Polícia de Segurança Pública foi chamada e houve cinco detidos. As informações de como um deles tinha conhecimento da casa - as orgias - foram partilhadas com a Polícia Judiciária.
O empresário alemão tem 58 anos e está em Portugal desde 1993. Tem três filhos e estará a divorciar-se.