FNE rejeita que ano letivo esteja a funcionar normalmente e exige medidas

A Federação Nacional da Educação (FNE) aprovou hoje uma resolução em que rejeita a visão de tudo estar a funcionar normalmente este ano letivo, exigindo do governo medidas concretas para cumprir o programa que apresentou ao país.

Sindicato diz que há pais a apresentar recurso às notas dos conselhos de turma

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Lusa
12/11/2019 18:12 ‧ 12/11/2019 por Lusa

País

FNE

 

"Este programa do governo é pobre em ideias e em ambição", disse à agência Lusa o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, no final de uma reunião do secretariado nacional, em que o documento foi aprovado por unanimidade.

Para os sindicatos da FNE (UGT), falta ao programa do governo especificar como vão ser concretizadas as medidas elencadas e quais os recursos a afetar.

"Há ambiguidades. Diz que é preciso valorizar a profissão docente, mas logo a seguir tem uma visão economicista", afirmou Dias da Silva, referindo-se ao programa do governo.

A estrutura sindical quer saber, nomeadamente, como vai ser valorizada a profissão e como vai ser combatida a violência nas escolas.

Já em relação aos trabalhadores não docentes, há "uma completa escuridão", criticou o dirigente da FNE, avançando outro exemplo: "Em relação ao ensino do português no estrangeiro também não há uma única palavra".

"Não podemos aceitar que se considere normal um ano que está a funcionar anormalmente", sublinhou João Dias da Silva, numa alusão às declarações do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues. "Não pode haver professores desempregados em casa e alunos sem aulas. Não é normal que não haja funcionários nos recreios", referiu.

A posição da FNE é de alerta e disponibilidade para negociação, segundo o dirigente sindical, que espera da tutela abertura para ouvir as propostas da federação e encetar um diálogo com os parceiros.

 

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