CIP vota revisão de estatutos que permite mais um mandato a Saraiva

Os associados da CIP -- Confederação Empresarial de Portugal votam hoje, em assembleia-geral, uma proposta de alteração aos estatutos que irá permitir ao atual presidente, António Saraiva, recandidatar-se a mais um mandato de três anos à frente da organização.

CIP quer redução do IRC para um máximo de 17% até ao final da próxima legislatura

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Lusa
11/11/2019 06:10 ‧ 11/11/2019 por Lusa

Economia

CIP

António Saraiva disse à Lusa que a proposta fará com que a direção da CIP "deixe de ter competências delegadas pelo conselho geral", passando a ser um órgão próprio, eleito diretamente pelos associados.

Esta mudança estatutária fará com que a direção "inicie agora um novo limite de mandatos até nove anos", equivalentes a três mandatos de três anos, mas o presidente da CIP disse que só ficará por mais um.

"Aceitei o pedido de vários associados para que me recandidatasse, mas aceitarei apenas um mandato de três anos", afirmou António Saraiva, que lidera a CIP há dez anos.

Segundo disse, as eleições dos órgãos sociais deverão ocorrer no final de março do próximo ano.

O presidente da confederação empresarial adiantou que a alteração estatutária está relacionada com o facto de ter chegado ao limite "o período de nove anos do acordo parassocial entre a CIP, AIP, AEP e Apifarma", assinado em 2010.

António Saraiva deverá ficar assim como presidente da CIP até 2022, tendo como um dos principais desafios as negociações na Concertação Social com o Governo e as centrais sindicais CGTP e UGT.

Para quarta-feira está marcada a segunda reunião entre os parceiros sociais onde deverá ficar fechada a atualização do salário mínimo nacional para 2020, atualmente de 600 euros, com o Governo a ter como meta atingir os 750 euros em 2023.

Após a conclusão desta discussão, será iniciada uma negociação com vista a um acordo global sobre rendimentos e competitividade que António Saraiva quer ver concluído no primeiro trimestre do ano.

O presidente da CIP tem pedido "realismo" ao Governo na definição do valor do salário mínimo e exige medidas "igualmente ambiciosas" para que as empresas consigam ser competitivas, nomeadamente a nível fiscal.

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