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Desenvolvimento das regiões insulares é "uma questão de direitos humanos"

O antigo presidente do Governo Regional dos Açores e da Assembleia da República, Mota Amaral, defendeu hoje que o desenvolvimento das regiões europeias, como os arquipélagos dos Açores e da Madeira, é uma questão de direitos humanos.

Desenvolvimento das regiões insulares é "uma questão de direitos humanos"
Notícias ao Minuto

19:59 - 08/11/19 por Lusa

País Mota Amaral

"Defendo que as regiões têm direito ao desenvolvimento e que o desenvolvimento das regiões e a justiça nas relações entre as regiões e o resto da Europa afinal é uma questão de direitos humanos. Quando estamos a reclamar desenvolvimento para nós estamos a reclamar justiça para nós", disse Mota Amaral na sessão de apresentação da sua obra "Os Açores, Portugal e a União Europeia", no Centro de Estudos de História do Atlântico, no Funchal, Madeira.

O antigo presidente da Assembleia da República considerou que a "Europa já conheceu melhores dias" e é preciso "mudar de rumo".

A obra foi apresentada pelo ex-presidente do Governo Regional da Madeira Alberto João Jardim, que afirmou ser "estranho que, não tendo hoje Portugal um problema de unidade nacional, em Lisboa não se queira reconhecer o esforço dos povos e dos políticos insulares no sentido de sentimentos separatistas se terem diluído em legítimas e fundamentadas perspetivas autonomistas evolutivas".

Ao abordar o livro de João Bosco Mota Amaral, Alberto João Jardim (PSD), que governou a Madeira durante 43 anos, apresentou a Catalunha como "um exemplo de como a incompetência dos governos centrais pode deteriorar situações que são ultrapassáveis em paz, democraticamente e sem balcanização da Espanha".

O antigo presidente do Governo da Madeira classificou ainda de "ditatorial" a afirmação do primeiro-ministro, o socialista António Costa, de que não haverá revisão constitucional nesta legislatura, notando que aquela "não é da competência do Governo, mas, sim, da Assembleia da República".

Alberto João Jardim manifestou também o seu apoio à afirmação de Mota Amaral de que "chega uma altura em que não há mais espaço de adiamento". 

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