Sindicato acusa PSP de Lisboa de boicotar greve dos polícias
O Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP proibiu os polícias que prestam serviço na cidade de gozar férias, folgas e créditos para atividade sindical no dia da manifestação das forças de segurança.
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País Greve
"<span class="news_bold">O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP decidiu boicotar o direito de manifestação aos polícias que prestam serviço na cidade (...) Um ataque à democracia e ao direito à manifestação consagrado na lei", reagiu no final da tarde desta terça-feira a direção da força sindical ASPP/PSP a propósito da decisão da PSP de Lisboa anunciada hoje - que proibiu os polícias lisboetas de gozar férias, folgas e créditos para atividade sindical no dia da manifestação, que junta elementos da PSP e GNR, que está marcada para dia 21 de novembro.
A ASPP/PS considera que "o direito à manifestação está consagrado na lei" e que "com esta determinação, esse direito deixou, na prática, de existir", avançou a estrutura sindical num comunicado enviado às redações.
O sindicato acrescenta ainda que "a falta de efetivo não pode ser o argumento recorrente para reprimir a liberdade e os direitos dos polícias", recordando que "há anos que os vários governos tem conhecimento da necessidade de aumentar os efetivos - algo que nunca resolveram"
Ainda na mesma nota, a ASPP/PSP conclui que "este tipo de decisões só aumenta ainda mais a insatisfação" dos polícias e recorda que esse descontentamento tem "repercussões negativas" para "o funcionamento da PSP".
É de recordar que o Cometlis justificou "a impossibilidade do gozo de férias, folgas e créditos horários" devido à "expectável comparência de um número de manifestantes e o consequente planeamento de um policiamento adequado à missão".
A manifestação conjunta que decorrerá em Lisboa tem como objetivo exigir ao novo Governo "a resolução rápida" dos problemas que ficaram por tratar na anterior legislatura.
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