Derrocada em trilho na Madeira provocou 11 feridos
A derrocada ocorrida hoje à tarde no Caldeirão Verde, concelho de Santana, no norte da Madeira, provocou 11 feridos, dois dos quais com gravidade, segundo um balanço final da Proteção Civil.
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País Madeira
De acordo com o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira, José Dias, seis vítimas são francesas, duas portuguesas, duas alemãs e uma brasileira.
Em conferência de imprensa no Funchal, o responsável adiantou que as duas vítimas graves, uma portuguesa e outra francesa, foram encaminhadas para o Hospital do Funchal e as restantes para o Centro de Saúde de Santana.
O balanço anterior, realizado por fonte do Governo Regional da Madeira, apontava para, pelo menos, seis feridos.
O acidente ocorreu às 13:57, tendo a operação de salvamento envolvido 19 viaturas, um helicóptero e 70 operacionais de várias corporações de bombeiros e forças de segurança.
"Não tivemos nenhuma morte, nem ninguém soterrado", disse, por seu lado, o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, que indicou que as duas pessoas transportadas para o Hospital do Funchal encontram-se em estado de "gravidade elevada".
O secretário regional adiantou que a doente com uma lesão mais grave, nomeadamente a amputação de um membro superior, foi encaminhada para o Bloco Operatório do Hospital do Funchal e que a outra vítima atingida também com gravidade, designadamente um traumatismo crânio encefálico seguiu para a Unidade de Cuidados Intensivos.
Realçou ainda o acompanhamento de cuidados psicológicos e apoio na tradução aos familiares das vítimas.
O secretário regional do Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, salientou, por seu lado, que a orografia da Madeira predispõe-se a acidentes desta natureza.
"Qualquer atividade ao ar livre incorpora um risco, aquele trilho é recomendado e foi intervencionado já este ano, teve varandins novos, pisos melhorados, este tipo de circunstâncias é imprevisível e nada tem a ver com aquilo que, nós, o homem, pode dominar sobre a situação", observou.
A derrocada ocorreu cerca das 14:00 junto à lagoa do Caldeirão Verde, por onde passa uma levada que tem uma extensão de 6,5 quilómetros e um tempo médio de percurso de cinco horas e meia, sendo muito procurada por turistas.
A queda de pedras atingiu os caminhantes num momento em que estavam a descansar.
A levada do Caldeirão tem início e fim no Parque Florestal das Queimadas e oferece ao caminhante vistas da orografia do interior da ilha, a uma altitude de 990 metros.
O trilho será encerrado para avaliação.
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