Corpo de Luís Grilo “não tinha qualquer órgão. Estava vazio"

O médico legista que fez a autopsia ao cadáver do triatleta foi uma das testemunhas ouvidas esta terça-feira, na oitava sessão do julgamento de Rosa Grilo e António Joaquim.

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Notícias Ao Minuto
29/10/2019 20:54 ‧ 29/10/2019 por Notícias Ao Minuto

País

Rosa Grilo

Esta terça-feira realizou-se, no Tribunal de Loures, a oitava sessão do julgamento de Rosa Grilo e António Joaquim, suspeitos do homicídio do triatleta Luís Grilo.

Entre as várias testemunhas ouvidas hoje, estava o médico legista que fez a autópsia ao cadáver de Luís Grilo. De acordo com a jornalista da SIC, que assistiu ao julgamento, o perito revelou que não encontrou nenhum órgão no cadáver do triatleta assassinado.

"O procurador [do Ministério Público] quis saber como é que estavam os órgãos de Luís Grilo, ao que este médico respondeu que o corpo não tinha qualquer órgão. Não tinha rins, não tinha pulmões, não tinha nada. Estava completamente vazio. Foi assim que o médico legista se referiu ao corpo de Luís Grilo", contou a jornalista Ana Paula Félix.

Apesar da chocante informação, o médico foi chamado não para contar isto, mas para esclarecer algumas dúvidas que os advogados de defesa tinham, nomeadamente se encontrou, no corpo de Luís Grilo, um projétil ou dois.

O médico explicou que não tem dúvidas que encontrou apenas um projétil na cabeça do triatleta e que colocou, primeiramente, essa prova num frasco e, posteriormente, num saco de plástico de prova selado por ele próprio.

Durante a tarde foram ouvidas mais testemunhas, inclusive Maria Antónia Pina, mãe de Rosa Grilo. Enquanto o tribunal ouvia a mulher, sobre os alegados maus tratos de Luís Grilo à filha, o pai desta, Américo Pina exaltou-se, interrompendo a sessão de trabalhos. O idoso acabou expulso do tribunal.

Recorde-se que corpo de Luís Grilo foi encontrado com sinais de violência e em adiantado estado de decomposição em 24 de agosto de 2018, mais de um mês após o desaparecimento, a cerca de 160 quilómetros da sua casa, na zona de Benavila, concelho de Avis, distrito de Portalegre.

O MP atribui a António Joaquim a autoria do disparo sobre Luís Grilo, na presença de Rosa Grilo, no momento em que o triatleta dormia no quarto de hóspedes na casa do casal, na localidade de Cachoeiras, Vila Franca de Xira (distrito de Lisboa).

O crime terá sido cometido para poderem assumir a relação amorosa e beneficiarem dos bens da vítima - 500 mil euros em indemnizações de vários seguros e outros montantes depositados em contas bancárias tituladas por Luís Grilo, além da habitação.

 

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