Sindicato condena agressão a professor e critica silêncio do Ministério
O Sindicato de Professores da Grande Lisboa (SPGL) exige que o Ministério da Educação tome medidas que que garantam aos docentes um clima de segurança.
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País Educação
Esta segunda-feira, dia 21 de outubro, o professor coordenador da Escola EB Galopim de Carvalho do concelho de Sintra “foi violentamente agredido dentro do espaço escolar por um familiar de um aluno, que invadiu a escola saltando a cerca”. Na sequência da agressão, o docente em questão precisou de receber tratamento hospitalar, tendo sido suturado com seis pontos na face.
“Da parte do Ministério da Educação (ME) assiste-se a um silêncio permanente, alimentando um sentimento de insegurança que começa a assumir proporções alarmantes junto comunidade escolar”, acusa o sindicato numa nota enviada às redações, onde condena “veementemente” a agressão ao docente.
Mostrando solidariedade para com a vítima de violência “no exercício da sua profissão”, o este sindicato exige “às autoridades competentes o apuramento urgente de todas as responsabilidades”.
Paralelamente, o SPGL “exige igualmente que o ME adote de imediato medidas que garantam aos docentes um clima de segurança para o exercício da sua profissão, propiciando a criação de relações de respeito mútuo e de civilidade, essenciais na formação dos alunos”.
Na sequência deste episódio, e “fartos de constantes agressões e insegurança na escola”, os pais dos estudantes promoveram, esta terça-feira, uma concentração à porta do estabelecimento de ensino, o que levou à não realização de aulas ao 1.º tempo.
Esta quarta-feira, dia 23, promoveram um cordão humano em que participou toda a comunidade escolar, tendo sido encerrada a escola no período da manhã.
“Estas iniciativas pacíficas assumem-se como um apelo à não violência junto da comunidade escolar e como uma chamada de atenção às autoridades competentes”, sublinha ainda o sindicato.
Na segunda-feira, recorde-se, foi notícia uma agressão de um professor a um aluno numa escola de Alvalade, em Lisboa, alegadamente por este estar a utilizar o telemóvel durante a aula.
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