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Agressões a docentes? FENPROF critica "intolerável silêncio" do Governo

Na semana em que foram notícia agressões a professores e também a alunos, a FENPROF condena o que diz ser o "inaceitável" silêncio do Ministério da Educação.

Agressões a docentes? FENPROF critica "intolerável silêncio" do Governo
Notícias ao Minuto

13:44 - 23/10/19 por Ana Lemos

País Educação

A semana ainda só vai a meio, mas as notícias que dão conta de agressões em escolas têm estado a marcar a atualidade. Depois de ser noticiado que um professor terá agredido violentamente um aluno numa escola em Alvalade, hoje foi notícia a agressão de uma aluna de 14 anos a uma docente em Linda-a-Velha.

Em reação, a FENPROF sublinha que "as agressões a professores são notícia que surge um pouco de todo o país", mas o Ministério da Educação mantém "um insustentável silêncio".

"Curiosamente" trata-se do "mesmo ministério que, ainda há dias, mesmo antes de se conhecerem todos os contornos da ocorrência, se apressou a reagir perante uma situação excecional da alegada agressão de um professor e um aluno", destaca a Federação Nacional de Professores.

Acontece que "quando os professores são agredidos por alunos ou familiares", há um silêncio da tutela, sublinha a FENPROF, que "soa a indiferença". Mas, são frequentes "os atos de violência a que os professores estão a ser sujeitos", a federação exige do Governo, e do Ministério da Educação, "a tomada de medidas que ponham cobro a esta situação".

Entre elas, sugere a FENPROF, a aposta no "reforço da segurança no espaço escolar - com a colocação dos funcionários auxiliares necessários ao seu bom funcionamento -, a disponibilização de apoio jurídico aos docentes vítimas de violência", e "o agravamento da moldura penal associada à violência no espaço escolar, ou fora dele, por razões relacionadas com a vida das escolas".

Além destas sugestões, a federação liderada por Mário Nogueira reforça a importância da "criação de um Observatório para a Violência nas Escolas", cujo objectivo será "sinalizar os motivos que estão na origem deste problema e a propor medidas que possam contribuir para a sua erradicação".

[Notícia atualizada às 13h57]

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