Defesa de amante de Rosa Grilo acusa PJ de contaminar provas

Na sétima sessão do julgamento do homicídio do triatleta Luís Grilo, foram ouvidos os peritos envolvidos na investigação do crime.

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Natacha Nunes Costa
22/10/2019 17:02 ‧ 22/10/2019 por Natacha Nunes Costa

País

Luís Grilo

O advogado de Defesa de António Joaquim, acusado em coautoria com Rosa Grilo do homicídio do triatleta e marido desta, Luís Grilo, voltou a dizer, na sétima sessão de julgamento, no Tribunal de Loures, que houve provas manipuladas e contaminadas.

De acordo com a SIC Notícias, Ricardo Serrano Vieira acusou os peritos da Polícia Judiciária (PJ) de colocar um fragmento de osso e uma parte do projétil retirado da cabeça de Luís Grilo misturados no mesmo saco de prova.

Defesa esta que, à saída do tribunal, o advogado de António Joaquim voltou a reforçar. “Essa é uma situação que eu acredito que, com o passar das sessões, vai ficar cada vez mais clara. Hoje já tivemos aqui alguns avanços nesse domínio”, esclareceu.

Já os peritos frisaram que todo o manual de procedimentos foi cumprido e explicaram que o que poderia ter sido contaminado na junção destes dois elementos seria o fragmento de osso, mas esse elemento está a ser utilizado como prova no processo.

Já Rosa Grilo, que pediu para falar depois das declarações do inspetor chefe da PJ, voltou a afirmar que o facto de ela e o alegado amante terem ficado sem atividade nos telemóveis com apenas três minutos de diferença no dia em que Luís Grilo foi assassinado, foi apenas coincidência, pois pelas 19h30 deixava, regularmente, de ter atividade no telefone.

À saída do tribunal, a advogada de Defesa da arguida, Tânia Reis, reforçou as palavras da sua cliente. “Não havia nada que levasse a crer que fosse uma situação diferente de outras situações noutros períodos”.

O julgamento prosseguiu na tarde de terça-feira com a inquirição de mais peritos.

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