Governo condena ataque a mesquita do Afeganistão que matou 62 pessoas
O Governo português condenou hoje "veementemente" o atentado terrorista de sexta-feira contra uma mesquita na província de Nangarhar, no leste do Afeganistão, que provocou pelo menos 62 mortos e 36 feridos.
© Reuters
País Afeganistão
"No dia anterior a este atentado, as Nações Unidas haviam alertado que o número de vítimas civis no país atingira, no terceiro trimestre de 2019, um número sem precedentes", lembra o Governo, através de um comunicado hoje divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Na quinta-feira, um relatório da Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA, na sigla em inglês) afirmou que mais de 2.500 civis foram mortos e mais de 5.600 feridos nos primeiros nove meses deste ano.
Apresentando as suas condolências às famílias das vítimas e às autoridades afegãs, o ministério refer esperar uma "rápida recuperação dos feridos" e sublinha o seu "total apoio a todas as iniciativas conducentes a uma paz duradoura no Afeganistão e à estabilidade do país".
No mesmo comunicado, o ministério reitera "a sua firme condenação do terrorismo sob todas as suas formas".
O incidente ocorreu por volta das 14h00 locais (10h30 em Lisboa) de sexta-feira, em Haska Meyna, uma região que faz fronteira com o Paquistão, segundo um porta-voz da polícia de Nangarhar, Mubarez Attal.
Até agora, o ataque não foi reivindicado, mas os talibãs e o grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) estão ativos no leste do Afeganistão, especialmente na província de Nangarhar.
No mesmo dia, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou "fortemente" o ataque, defendendo que os responsáveis "têm de ser responsabilizados".
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