Três casos, a mesma realidade. Violência doméstica leva a detenções
Num dos casos a vítima foi agredida durante os 36 anos de casamento.
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País Violência doméstica
A Guarda Nacional Republicana deteve, nos dias 17 e 18 de outubro, três homens, de 33, 43 e 57 anos, pelos crimes de violência doméstica, nos concelhos de Vila Nova de Gaia, Santo Tirso e Maia.
Os militares apuraram, na sequência de uma investigação por violência doméstica, que o suspeito de 35 anos exercia violência física e psicológica contra a sua companheira de 30 anos. E durante os últimos meses ter-se-á assistido a um aumento da violência, uma vez que o agressor dependia economicamente da vítima e exigia-lhe dinheiro para comprar droga.
O suspeito, já com antecedentes criminais, foi presente, no dia 17 de outubro, a primeiro interrogatório judicial no Tribunal Judicial do Porto, onde lhe foi aplicada a medida de coação de afastamento da residência e proibição de contacto por qualquer forma ou meio com a vítima.
Mas este não foi o único caso de violência doméstica que resultou em detenção nos últimos dias. Numa outra investigação em Santo Tirso, os militares apuraram que um suspeito de 43 anos ameaçava de morte a mulher, de 40 anos, com uma arma branca.
Este comportamento era potenciado pelo "ciúme obsessivo" que o agressor tinha da vítima. Aliás, o suspeito chegava mesmo a perseguir e a vigiar a mulher "através de aparelhos eletrónicos".
Em comunicado enviado às redações, a força de segurança dá ainda conta de um terceiro caso, no concelho da Maia. Os militares deram cumprimento a um outro mandado de detenção, dirigido a um homem de 57 anos que exercia violência física e psicológica contra a mulher de 57 anos, durante 36 anos de casamento.
Revela a GNR que o detido, consumidor habitual de bebidas alcoólicas, ameaçava a vítima de morte, chegando mesmo a agredi-la com recurso a utensílios domésticos.
Estes dois últimos detidos foram presentes, no dia 18 de outubro, ao Tribunal de Judicial de Matosinhos, ficando sujeito às medidas de coação de afastamento das residências e proibição de contactos por quaisquer formas ou meios com as vítimas.
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