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Protesto anti-racista e de solidariedade com Joacine tem lugar na segunda

A manifestação foi convocado pelo colectivo Resistimos e vai contar com o apoio de outras 16 organizações. Protesto visa condenar os ataques de que a recém-eleita deputada do Livre tem sido alvo.

Protesto anti-racista e de solidariedade com Joacine tem lugar na segunda
Notícias ao Minuto

18:45 - 19/10/19 por Fábio Nunes

País Joacine Katar Moreira

Resistimos ao Racismo’. Assim se intitula a manifestação anti-racista e de solidariedade com Joacine Katar Moreira que vai acontecer esta segunda-feira às 18h30 em frente à Assembleia da República.

O protesto foi convocado pelo colectivo Resistimos que, num comunicado enviado às redações, explica que decidiu organizar esta manifestação devido aos “ataques e perseguições racistas remetidos à recém-eleita deputada, questão inteiramente relacionada com a entrada da extrema-direita no parlamento e subsequente ‘saída do armário’ de sectores reacionários e racistas”.

O colectivo Resistimos adianta que outras 16 organizações já subscreveram o texto de apelo ao protesto.

Na convocatória do protesto pode ler-se que “no dia 6 de Outubro de 2019 Portugal fez história, apesar da vitória ter sido agridoce. Três mulheres negras foram eleitas pelas portuguesas e portugueses para os próximos quatro anos que se seguem. No rescaldo do que consideramos um bom início para o avanço do debate antirracista em Portugal vimos uma das recentemente eleitas, Joacine Katar Moreira, a ser atacada”.

A organização lamentou a eleição de André Ventura nestas eleições legislativas.

“A perseguição feita à Joacine e a eleição do Ventura é um ataque a todas nós, LGBTs, mulheres, negras, imigrantes, ciganas e precárias e devemos desde já organizar mobilizações para nos defendermos dos retrocessos que podem estar ao virar da esquina. As organizações de esquerda, antirracistas, feministas e LGBTs têm que se colocar à frente desta contestação, prestando solidariedade, unificando as lutas e demonstrando como as saídas nacionalistas e de extrema-direita não trazem nada de positivo para as nossas vidas”, ressalva o colectivo Resistimos.

“As contradições do nosso Parlamento são evidentes e sabemos que os próximos anos vão ser cruciais para determinar os avanços ou recuos nas nossas vidas”, fez notar no final da convocatória a organização.

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