A Federação Nacional de Professores (Fenprof) criticou hoje o IAVE por cobrar aos professores pela frequência de ações de formação contínua, acusando-o de "mercantilização da formação".
Em resposta à Lusa, a assessoria de imprensa do IAVE esclareceu que a formação atualmente disponível, e pela qual estão a ser cobrados 75 euros a cada docente, tem um caráter "muito específico e técnico", incidindo sobre instrumentos de avaliação, mas sobretudo não tem caráter obrigatório, pelo que o instituto não encontra fundamento para as críticas da federação de professores.
A Fenprof criticou que o IAVE, um instituto público tutelado pelo Ministério da Educação, estivesse a cobrar por ações de formação a professores, acusando-o de "mercantilizar a formação", uma situação que para o dirigente da federação de professores coloca "um problema ético".
No entanto, o IAVE garante que todas as formações obrigatórias para os docentes são gratuitas, acrescentando que esta, de caráter facultativo, apesar do custo associado teve bastante procura.