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Coimbra quer Ministério da Coesão Territorial a tutelar autarquias

A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra disse hoje esperar que o recém-criado Ministério da Coesão Territorial tutele áreas como as autarquias, comunidades intermunicipais, comissões de coordenação e fundos comunitários para o desenvolvimento regional, e o desenvolvimento rural.

Coimbra quer Ministério da Coesão Territorial a tutelar autarquias
Notícias ao Minuto

10:58 - 16/10/19 por Lusa

País região

Numa nota de imprensa enviada à agência Lusa, a Região de Coimbra, representada pelo seu presidente, José Carlos Alexandrino, congratula-se com a criação do novo ministério e com a "nomeação da presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Ana Abrunhosa, para o cargo de ministra da Coesão Territorial".

"Em nome da CIM Região de Coimbra, parabenizo a nova ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e desejo boa sorte na sua nova missão. Com o seu currículo extenso e trajetória brilhante, Ana Abrunhosa conduzirá esta pasta com competência. Que a ministra conte sempre com a Região de Coimbra para colaborar neste novo desafio", afirma o presidente da CIM Região de Coimbra, citado naquele comunicado de imprensa.

José Carlos Alexandrino aplaude também o Governo "por ter reconhecido a importância de se criar um Ministério da Coesão Territorial".

"A CIM Região de Coimbra tem-se debatido por ver a coesão territorial no topo das prioridades governamentais e, por isso, espero que questões como um programa dedicado à baixa densidade territorial sejam debatidas no próximo Governo", sintetiza.

A nova ministra Ana Abrunhosa foi, como presidente da CCDRC, um dos rostos no processo de reconstrução das casas destruídas nos incêndios de 2017.

Ana Maria Pereira Abrunhosa, nascida em Angola, em 1970, é licenciada em Economia, mestre em Economia e doutorada em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde é docente desde 1995, lecionando diversas disciplinas e colaborando regularmente com outras faculdades daquela Universidade.

Recentemente, em declarações à Lusa a propósito dos fogos e do processo de recuperação, afirmou que mais de 95% das casas destruídas na região Centro pelos fogos de outubro estão concluídas e entregues às famílias, acrescentando que algumas das três dezenas de habitações em falta, e da responsabilidade da CCDR, deverão ficar concluídas em 2020.

E elogiou os empresários da região que, desde 2017, reconstruíram os seus negócios.

O XXII Governo Constitucional, apresentado na terça-feira por António Costa ao Presidente da República, vai ter como ministros de Estado Pedro Siza Vieira, Augusto Santos Silva, Mariana Vieira da Silva e Mário Centeno.

A existência de quatro ministros de Estado é uma das principais novidades face ao Governo anterior, uma opção que fonte oficial do executivo justificou como "um reforço do núcleo central" do executivo.

Catorze ministros mantêm-se à frente das mesmas pastas, existindo cinco novos ministros, o que, segundo fonte do executivo, representa um sinal de "estabilidade e de continuidade" em relação ao anterior elenco governamental.

O segundo executivo liderado por António Costa vai integrar 19 ministros, além do primeiro-ministro, o que o torna o maior em ministérios dos 21 Governos Constitucionais, e também o que tem mais mulheres ministras, num total de oito.

O Governo deve ser empossado pelo Presidente da República "na próxima semana", em "data a determinar", após a publicação do mapa oficial das eleições de 06 de outubro e da primeira reunião do parlamento.

O PS foi o partido mais votado nas eleições, com 36,65% dos votos e 106 deputados eleitos, seguindo-se o PSD, com 27,90% dos votos e 77 mandatos no parlamento, quando ainda falta apurar o resultado dos círculos da emigração.

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