O despacho altera a licença da ValorMed, a sociedade que é responsável pela gestão dos resíduos de embalagens de medicamentos.
O documento, com a data da última sexta-feira, altera as condições especiais da licença atribuída à ValorMed, que tinha pedido o alargamento da rede de recolha nacional de resíduos de embalagens de medicamentos, recebendo os pareceres favoráveis da Agência Portuguesa do Ambiente e da Direção-Geral das Atividades Económicas.
O despacho agora publicado altera um anterior despacho, colocando os resíduos de embalagens de medicamentos de uso humano, contendo ou não restos de medicamentos, resíduos de embalagens de medicamentos de uso veterinário, contendo ou não restos de medicamentos, e produtos veterinários para animais domésticos, vendidos em farmácias ou parafarmácias, a ser recolhidos tanto através de farmácias comunitárias como através de "Locais de Venda de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica" (parafarmácias).
No fim de semana a associação ambientalista Zero lamentou que a recolha de medicamentos fora de uso continue a registar níveis muito reduzidos e defendeu medidas que estimulem a entrega destes resíduos.
Depois de ter analisado um relatório da Valormed a Zero concluiu que os números não são animadores, tendo em conta uma taxa de recolha de 18% registada em 2018.