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Escola da Maia e Direção Geral de Escolas discutem falta de auxiliares

A direção da Escola Básica D. Manuel e a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE) reúnem-se sexta-feira para analisar as queixas de falta de auxiliares dedicados a crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE), disse hoje o Ministério da Educação.

Escola da Maia e Direção Geral de Escolas discutem falta de auxiliares
Notícias ao Minuto

19:56 - 10/10/19 por Lusa

País Escolas

Em resposta escrita enviada à agência Lusa, a tutela confirmou a realização desta reunião depois de confrontada com o facto de esta manhã uma mãe de um aluno que frequenta a escola ter feito, à porta do estabelecimento de ensino, uma "chamada de atenção", como a própria descreveu, quanto à falta de auxiliares para crianças com NEE.

"As crianças especiais estão sem apoio escolar", lia-se no cartaz empenhado por Elizabeth Deschauer, mãe de uma criança de sete anos que frequenta o primeiro ano do 1.º Ciclo da escola que faz parte do Agrupamento Vertical Gonçalo Mendes da Maia.

À agência Lusa, Elizabeth Deschauer descreveu que o filho tem atraso global do desenvolvimento, o que faz com que tenha dificuldade de concentração e necessite de apoio especializado.

"Fiz esta chamada de atenção porque já reuni com a escola e ainda não conseguiram solução. Os pais estão preocupados de forma generalizada porque o meu filho, sem querer, pode prejudicar a aprendizagem deles uma atenção especial que não tem", descreveu a mãe.

A agência Lusa procurou obter um esclarecimento junto dos responsáveis do agrupamento quer via telefone, quer por 'email', mas até ao momento não foi possível.

Já a Associação de Pais disse "conhecer e estar atenta à situação", criticou a legislação que determina os rácios de auxiliares de ação educativa por esta "não ter em conta a realidade caso a caso" e, sem indicar números sobre quantas crianças com NEE frequentam a escola da Maia, no distrito do Porto, confirmou que têm existido reuniões e contactos sobre o tema.

"A situação não é desta senhora ou desta criança em particular. É algo grave que não devia acontecer, tem paralelo no país e arrasta-se nos anos. Sabemos que a direção da escola está a fazer esforços e atempadamente tem pedido à DGEST que a resolva", apontou a Associação de Pais.

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