PJ desmantela gangue transnacional. Advogada e empresário francês detidos
A operação policial envolveu cerca de 50 elementos, incluindo a participação de magistrados judiciais e do Ministério Público.
© Global Imagens
País Polícia Judiciária
A Polícia Judiciária desmantelou uma rede “transnacional” que atuava em Portugal e que cujos elementos são agora suspeitos dos crimes de branqueamento, burla informática, burla qualificada e associação criminosa”.
A operação policial foi desencadeada nos concelhos de Porto, Vila do Conde, Vizela e Lisboa. Na sequência das oito buscas realizadas – domiciliárias e não domiciliárias - foram detidas três pessoas: dois empresários do sexo masculino (um deles de nacionalidade francesa) e uma advogada, com idades entre os 40 e os 50 anos.
De acordo com a Polícia Judiciária, esta “organização criminosa de caráter transnacional utilizou um conjunto de contas bancárias nacionais, criadas para o efeito e tituladas por sociedades igualmente constituídas com esse fito, que serviram de veículo para branqueamento de importâncias resultantes da prática de ilícitos contra o património cometidos em território europeu, nomeadamente na França e Reino Unido”.
As referidas sociedades eram criadas por “homens de palha” que eram recrutados no estrangeiro e vinham a Portugal apenas com esse propósito e o de abrir contas bancárias.
Esta atividade, revela a PJ em comunicado, realizou “movimentos bancários no montante de 1,7 milhões de euros, havendo, contudo, a convicção da existência de montantes substancialmente superiores”.
Os três suspeitos vão ser presentes a tribunal para aplicação das respetivas medidas de coação.
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