PS conquista Viana do Castelo, com 34,78% e passa PSD/CDS
O PS recuperou hoje o terceiro deputado pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo à Assembleia da República que perdeu em 2015 para a coligação PSD/CDS-PP, ao vencer, no Alto Minho, pela quarta vez desde 1976.
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País Viana do Castelo
Nas eleições legislativas de 2015, a coligação "Portugal à Frente" obtivera quatro dos seis mandatos que o distrito elege.
No distrito de Viana do Castelo, com uma média de 231.568 residentes em 2018, o PS foi o partido mais votado, com 34,78% dos votos e três mandatos. Com os resultados das 208 freguesias do distrito apurados, o PSD ficou em segundo lugar, com 33,8% dos votos e três deputados eleitos.
Desde 1976, é a quarta vez que os socialistas vencem no distrito de Viana do Castelo.
Nas legislativas de 2015, a coligação PSD/CDS-PP foi a força mais votada no distrito de Viana do Castelo, com 45,5%, elegendo Carlos Abreu Amorim, Luís Campos Ferreira, Maria Emília Cerqueira e Abel Lima Baptista (CDS-PP).
O PS somou 29,8% dos votos e elegeu Tiago Brandão Rodrigues e José Manuel Vaz Carpinteira.
O Bloco de Esquerda mantém o lugar de terceira força mais votada no distrito de Viana do Castelo. Em 2015, somou 7,9% dos votos, e, nas eleições de hoje alcançou subiu para os 8,4%.
A CDU perdeu o quarto lugar de força mais votada no Alto Minho para o CDS-PP.
A lista comunista liderada por Jorge Machado passou de 5,2%, em 2015, para 3,9% em 2019, atrás do CDS-PP, que concorreu sozinho e com Anacoreta Correia como cabeça de lista, somando, hoje, 6,2% dos votos.
Além do Alto Minho, o PS venceu também no concelho de Viana do Castelo, capital de distrito, onde o alcançando 34,6%, com 15.890 votos, e o PSD 28,7% e 13.176 votos.
Da lista socialista que se apresentou às eleições legislativas, além de Tiago Brandão Rodrigues, natural de Paredes de Coura, e atual ministro da Educação, Desporto e Juventude, foram eleitas Marina Gonçalves, chefe de gabinete do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e deputada municipal em Caminha, e Anabela Rodrigues, de Valença.
Já os social-democratas elegeram Jorge Mendes, até agora presidente da Câmara de Valença, segunda cidade do Alto Minho, Emília Cerqueira, deputada desde 2015, natural de Arcos de Valdevez e Eduardo Teixeira, que regressa ao parlamento após um interregno de quatro anos.
Eduardo Teixeira foi o nome apontado pelo partido para o terceiro lugar da lista pelo Alto Minho depois do veto dos órgãos nacionais a Carlos Morais Vieira. Líder da distrital social-democrata desde janeiro de 2014, Carlos Morais Vieira foi reeleito para o último mandato em março de 2018.
Em 2018, segundo dados do EyeData, uma ferramenta de análise de dados estatísticos criada pela Social Data Lab para a agência Lusa, o distrito tinha em média, no ano passado, 26.630 jovens até aos 15 anos de idade (11,5%). Já um quarto da população dos 10 concelhos tinha 65 ou mais anos (25%), num total de 50.180 pessoas.
No ano passado, o distrito apresentava a mais alta taxa de mortalidade infantil (5,07%), enquanto a média nacional se fixava nos 3,23%.
Com uma área de 2.219 quilómetros quadrados, Viana do Castelo tinha no ano passado uma percentagem de 3,53% de desempregados inscritos (em relação ao total de residentes entre os 15-64 anos), enquanto a média nacional se fixava nos 5,54%.
De acordo com dados de 2016 do EyeData, um trabalhador do distrito de Viana do Castelo ganhava em média cerca de 900 euros, enquanto a média nacional era 1.108 euros, sendo que a autarquias, segundo dados de 2017, eram as principais empregadoras da região.
Vinte partidos e movimentos concorreram às eleições legislativas pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo: PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PCTP-MRPP, Aliança, PPM, RIR, Chega, Iniciativa Liberal, PNR, PAN, JPP, PDR, Livre, Partido da Terra, PURP, PTP e Nós, Cidadãos!.
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