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Arquitetos recordam contributo de Freitas do Amaral para a profissão

A direção da Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitetos lamentou hoje a morte do político e professor universitário Diogo Freitas do Amaral, recordando que "sempre defendeu e valorizou a profissão de arquiteto".

Arquitetos recordam contributo de Freitas do Amaral para a profissão
Notícias ao Minuto

11:15 - 04/10/19 por Lusa

País Freitas do Amaral

Num comunicado enviado à agência Lusa, a entidade homenageia o ex-ministro sobretudo como jurista, que morreu na quinta-feira, aos 78 anos, em Lisboa, sublinhando a sua colaboração com os arquitetos em várias questões profissionais.

"Ao longo de muitos anos e em diversos mandatos, colaborou com a Ordem dos Arquitetos em questões centrais da prática profissional, e em temas conexos da maior relevância para a arquitetura", salienta, no comunicado.

Em 2018, Freitas do Amaral foi o autor de um parecer a defender a importância dos atos próprios da profissão de arquiteto só poderem ser praticados por arquitetos, e membros efetivos da Ordem dos Arquitetos, num diferendo com a Ordem dos Engenheiros.

A Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitetos endereça ainda, na nota, o seu "profundo pesar à família", enaltecendo Diogo Freitas do Amaral "na sua dimensão humana, cordialidade e permanente disponibilidade".

Diogo Pinto Freitas do Amaral, professor universitário, nasceu na Póvoa de Varzim, no distrito de Porto, em 21 de julho de 1941. Foi presidente do CDS, partido que ajudou a fundar em 19 de julho de 1974.

Freitas do Amaral fez parte de governos da Aliança Democrática, entre 1979 e 1983, e mais da tarde do PS, entre 2005 e 2006, após ter saído do CDS em 1992, tendo exercido as funções de vice-primeiro-ministro, ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros.

O seu corpo vai estar em câmara ardente a partir das 17:00 de hoje, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, onde se realizará uma missa de corpo presente, às 19:00.

No sábado, às 12:00, haverá uma missa nos Jerónimos, celebrada pelo bispo auxiliar de Lisboa, seguindo o cortejo fúnebre, às 13:00, para o cemitério da Guia, em Cascais.

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