Ana Gomes está "nervosa" e "preocupada" com o caso Douro Azul

O empresário Mário Ferreira defendeu hoje que Ana Gomes está "nervosa" e "preocupada" por ter sido constituída arguida no caso Douro Azul e criticou o espaço "inadequado" que as televisões dão à ex-eurodeputada.

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Lusa
03/10/2019 20:29 ‧ 03/10/2019 por Lusa

País

Mário Ferreira

"Acho que ela [Ana Gomes], melhor do que ninguém, deve compreender que qualquer cidadão português tem direito à defesa da sua honra e do seu bom-nome. Foi o que eu fiz. Também tenho visto mais 'posts' que a senhora tem feito [na rede social Twitter] que mostram, efetivamente, que a senhora está nervosa com o tema e preocupada", afirmou o presidente executivo da Douro Azul, Mário Ferreira, em resposta à Lusa, à margem da apresentação do cruzeiro MS World Explorer, em Lisboa.

O empresário disse ainda compreender esta atitude, sublinhando que Ana Gomes sabe que mentiu.

Na segunda-feira, Ana Gomes foi constituída arguida por "ofensa a pessoa coletiva", situação que anunciou na sua conta na rede social Twitter.

Contactada pela Lusa, na altura, a antiga eurodeputada disse tratar-se de uma "tentativa de retaliação e intimidação".

Em causa estão declarações proferidas em abril de 2016 por Ana Gomes, em reação a um comunicado da Procuradoria-Geral da República (PGR) a anunciar buscas e diligências no quadro da designada "Operação Atlantis", relacionadas com a subconcessão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) e a venda do navio "Atlântida" ao Grupo Douro Azul.

Na ocasião, Ana Gomes declarou ao Diário de Notícias que a investigação era "um sinal de que algo está a mexer num caso de flagrante corrupção", envolvendo a venda "a patacos" do 'ferryboat' Atlântida ao Grupo Douro Azul, o qual, segundo a eurodeputada, tinha "muito que contar" às autoridades.

O grupo acusou então a eurodeputada de fazer "insinuações e acusações graves, visando atingir a credibilidade e prestígio" das empresas envolvidas e de "insinuar uma qualquer relação entre a subconcessão dos terrenos e infraestruturas dos ENVC com a venda do navio 'Atlântida' ao Grupo Douro Azul, sabendo que não correspondia à verdade".

Hoje, Mário Ferreira criticou também o tempo de antena que as televisões têm dado a Ana Gomes, defendendo que as respostas serão obtidas em tribunal.

"No local certo, que não são os jornais nem a televisão, que continua a dar um espaço de antena inadequado à condição mental da senhora, ela terá o sítio certo para responder", concluiu.

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