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Encontro anual de especialistas do setor espacial termina hoje em Coimbra

A iniciativa que reúne em Coimbra mais de 120 'players' internacionais e especialistas do setor espacial europeu, com o objetivo de fomentar parcerias, inspirar novas ideias de negócio e discutir o futuro espacial, termina hoje.

Encontro anual de especialistas do setor espacial termina hoje em Coimbra
Notícias ao Minuto

10:05 - 03/10/19 por Lusa

País Coimbra

O encontro anual da rede 'ESA Business Applications and Space Solutions (ESA BASS) Fall Meeting' foi organizado pelo Instituto Pedro Nunes (IPN), em parceria com a Universidade de Coimbra (UC) e o Museu da Ciência da UC.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o IPN salienta que Portugal foi, nos últimos cinco anos, o único país europeu a coordenar, através daquela instituição, três iniciativas da Agência Espacial Europeia.

"Em 2014, o IPN tornou-se o primeiro Space Solutions Centre, entre os 20 centros existentes na Europa, a agregar os três programas de transferência de tecnologia promovidos pela Agência Espacial Europeia (ESA): o Centro de Incubação de Empresas da ESA (ESA BIC Portugal), a Rede de Transferência de Tecnologia (Technology Transfer Brokers) e a Plataforma de Embaixadores de Aplicações (ESA Business Applications)", refere a nota.

Os "excelentes" resultados obtidos pelo IPN em cada um destes programas, "amplamente reconhecidos pela ESA", foram apresentados no encontro como um caso de sucesso a ser replicado noutros países europeus.

Nos últimos anos, o organismo sediado em Coimbra conquistou uma posição de destaque na promoção da economia espacial em Portugal, pelo apoio direto a empreendedores e 'startups'.

Neste período, o IPN, que também dinamiza o programa de transferência de tecnologia da ESA para apoiar a comercialização da tecnologia espacial em mercados não espaciais, já colaborou na comercialização de mais de 30 tecnologias do espaço em mercados não espaciais.

"O IPN é ainda embaixador do programa ESA Business Applications, que já apoiou 16 projetos que utilizam ativos espaciais, como é o caso de dados de observação da Terra, para criar novos produtos e serviços em mercados terrestres, com um investimento de 2,5 milhões de euros", refere o comunicado.

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