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Dois polícias agredidos por burlão procurado pelas autoridades

O agressor foi detido, tendo-se verificado que pendia sobre ele um mandado de detenção para cumprimento de pena de prisão efetiva por crimes de burla.

Dois polícias agredidos por burlão procurado pelas autoridades
Notícias ao Minuto

23:19 - 01/10/19 por Patrícia Martins Carvalho

País PSP

Dois agentes da PSP foram agredidos, esta terça-feira de manhã, durante uma ação de despejo em Paço de Arcos, no concelho de Oeiras.

Ao que o Notícias ao Minuto apurou, os polícias estavam a acompanhar o agente de execução e o proprietário do imóvel que levavam a cabo a ação de despejo.

Nesta senda os ânimos exaltaram-se e o ora detido, que se recusava a abandonar a habitação, agrediu os dois agentes, provocando a um deles uma inflamação traumática numa mão que o obrigou a receber tratamento médico no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa. A outra agente agredida ficou com os óculos partidos, não sofrendo qualquer ferimento.

Após as agressões, o homem de 48 anos foi detido e levado para a esquadra, local onde os polícias descobriram que pendia sobre ele um mandado de detenção para cumprir pena de prisão efetiva, pois havia sido condenado a um ano e três meses por um crime de burla cometido em 2016.

O Notícias ao Minuto sabe que o agressor é um burlão conhecido das autoridades que, inclusivamente, já havia cumprido uma pena de prisão de nove anos. Um dos vários crimes de burla que cometeu, ainda no final do século passado, envolvia as três operadoras telefónicas. O suspeito comprava telemóveis através de contratos empresariais que depois vendia no mercado paralelo a preços bastante inflacionados, provocando prejuízos de elevado valor às operadoras.

Mas esta não era a única estratégia utilizada pelo burlão que também chegou a enganar mulheres que conhecia em discotecas. O suspeito fazia depósitos fictícios numa conta bancária, mostrava as cadernetas às mulheres que, assim, acreditavam que ele era um homem de posses e emprestavam-lhe dinheiro, acreditando que, resolvidas as burocracias que o mesmo alegava, ele lhes devolveria o montante.

Na sequência destes crimes, o ora detido cumpriu uma pena de prisão de nove anos, tendo voltado a cometer crimes de burla em 2016 pelos quais foi novamente condenado a uma pena que será agora cumprida.

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