Preventiva para homem que atropelou seis pessoas na Av. 24 de Julho
O condutor que no passado dia 23 de setembro atropelou seis pessoas junto à discoteca Kremlin, em Lisboa, ficou em prisão preventiva, indiciado por seis crimes de homicídio na forma tentada, informou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
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País Prisão
O homem tentou entrar naquele espaço de diversão noturna às 7h00 da madrugada de 23 de setembro e, em virtude de lhe ter sido barrada a entrada por a discoteca já estar fechada, foi buscar um carro, um Porche Panamera, e atropelou seis pessoas que estavam à porta do estabelecimento, ferindo quatro, uma delas com gravidade.
O arguido, que conduzia uma viatura de matrícula espanhola, fugiu de seguida em contramão, acabando por despistar-se numa rua nas imediações da discoteca, fugindo depois a pé.
A PGDL adianta, na sua página na Internet, que o homem, de 42 anos, foi detido fora de flagrante delito pela Polícia Judiciária (PJ) a 24 de setembro e "está fortemente indiciado pela prática de seis crimes de homicídio qualificado, na forma tentada".
A investigação prossegue sob a direção do Ministério Público de Lisboa, com a coadjuvação da PJ.
No dia da detenção, a PJ informou que "em consequência do ato, foram atingidas quatro dessas pessoas, três das quais sofreram ferimentos ligeiros e a quarta lesões muito graves que levaram ao seu internamento hospitalar e a intervenção cirúrgica urgente, correndo perigo de vida".
A Judiciária acrescentou que os motivos para o atropelamento poderão estar relacionados com uma discussão entre o suspeito, os seguranças e vários clientes do espaço de diversão noturna.
Em comunicado divulgado na altura, a discoteca Kremlin esclareceu que "não existem evidências" que confirmem que o condutor responsável pelo atropelamento tenha estado no interior do espaço, acrescentando que "não houve qualquer expulsão da discoteca durante a noite ou madrugada que ocasionasse o episódio".
"À hora do incidente, o Kremlin já se encontrava encerrado", informou a gerência do estabelecimento, referindo, ainda, que não foi, até àquela data, contactada por qualquer autoridade para pedir esclarecimentos ou imagens de vídeo vigilância que possam ajudar a investigação".
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