O comércio internacional de marfim de elefante está proibido, ao abrigo da Convenção Internacional da Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES), assinado por 183 membros, incluindo a União Europeia, incentivando os estados a garantir que o marfim de origem ilegal é destruído.
Na sequência de uma operação policial realizada há dois anos, a PJ apreendeu 1.500 quilos de marfim, maioritariamente de elefantes africanos e asiáticos, que foi destruído na sexta-feira sob supervisão do ICNF, que assegura as regras da CITES em Portugal, nos fornos da cimenteira do Outão, na Arrábida, com a colaboração da empresa Secil.
A ação de destruição do marfim já foi por várias vezes realizada no passado, "tendo por objetivo desincentivar o tráfico ilegal deste produto, demonstrando o empenho das autoridades nacionais no combate ao seu tráfico ilegal, vetor principal da caça furtiva de elefantes", disse o ICNF em comunicado.
O aumento da procura de marfim por países asiáticos tem aumentado a caça furtiva de elefantes, na busca do seu marfim.